Em entrevista à porta da embaixada da Espanha em Caracas, onde
está refugiado, o líder político venezuelano, Leopoldo López, afirmou
não ter medo de Nicolás Maduro, nem da ditadura. Ele revelou ainda que
durante semanas, enquanto estava em prisão domiciliar, teve reuniões com
generais para lançar a “Operação Liberdade” e afastar Nicolás Maduro e
garantiu que esta ação é irreversível. Ontem (2), López teve revogada a
prisão domiciliar, decretada em fevereiro de 2014. Para o 5° Tribunal de
Execução Criminal de Caracas, López violou as condições estabelecidas
para que fizesse jus ao benefício. Na terça-feira (30), o deputado
venezuelano e autodeclarado presidente interino Juan Guaidó afirmou ter
concedido “indulto presidencial” a López, que deixou sua residência e
foi se encontrar com Guaidó, com quem fez uma rápida aparição em público
e gravou um vídeo divulgado pelas redes sociais. Mais tarde, López
esteve na Embaixada do Chile em Caracas, de onde seguiu para a Embaixada
da Espanha, onde permanece desde então, junto com a esposa e a filha.
Agência Brasil
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