Representantes da umbanda, do candomblé e simpatizantes oferecem barco de quatro metros com oferendas à “Rainha do Mar"
Foto: Luiz Gomes/Futura Press
Espíritas, simpatizantes, grupo afros, afoxé e filhos de Gandhy homenageiam Iemanjá na Praia de Copacabana, em busca de prosperidade
No sincretismo religioso, a divindade representa Nossa Senhora dos Navegantes. Para os devotos, Iemanjá é mãe da maioria dos orixás. Por isso, é saudada pelo grupo como aquela que protege a maternidade, o casamento e a família. Por essas características, é apontada como benevolente e sempre atenta ao bem-estar das pessoas.
Foto: Luiz Gomes/Futura Press
Ao fim do cortejo, os devotos promoveram a cerimônia da prosperidade. Umbandistas aproveitaram o público presente e realizaram consultas de caridade gratuitas
Segundo a crença em torno da orixá, a “Rainha do Mar” gosta da cor azul e de presentes em cor prata, como leques, caramujos, âncoras, conchas, luas moedas e búzios. Comidas também são oferecidas. Para Iemanjá, canjica e cocada brancas.
A festa, promovida pela Congregação Espírita Umbandista do Brasil (Ceub) é realizada há 60 anos no Rio. Embora os festejos se iniciem no Mercadão de Madureira, na zona norte, o cortejo com a imagem da divindade em direção à zona sul teve início no bairro do Estácio, no centro, de onde seguiu até a Praia de Copacabana.
De acordo com a presidente da Ceub, Fátima Damas, o objetivo foi realizar um ato litúrgico para as entidades “darem o último descarrego do ano e consultas de caridades gratuitas”. No fim do cortejo, os devotos se reúnem para participar da “cerimônia da prosperidade”.
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