MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 16 de novembro de 2024

Não foi uma "bomba", nem atentado

 

JORNAL A REGIÃO

A grande mídia foi apressada demais e passou as informações totalmente erradas. Um homem teria explodido uma bomba no prédio do STF, numa tentativa de dar um golpe de estado e em seu carro e casa foram encontrados "explosivos". Alexandre de Moraes se apressou em ligar o "ato terrorista" com o 8 de janeiro.

Mas Francisco Wanderley Luiz era apenas uma pessoa enlouquecida, esquizofrênico, que acendeu uma bomba junina grande, daquelas que a criançada usa para estourar latas, no próprio rosto e morreu. Os "explosivos" no carro eram fogos de artifício, que queimaram sem explodir. Na casa eram rojões, como mostrou a embalagem.

A grande mídia também correu para publicar ameaças que ele tinha feito em conversas de WhatsApp e dizer que era "um bolsonarista". Mas a própria imagem das conversas mostrava uma em que Francisco pedia para Lula e Bolsonanro abandonarem a política. O diretor da PF pediu "o controle das redes sociais"...

A nova defesa da censura, no entanto, tem endereço certo, a rede X.com, onde internautas postaram o vídeo da câmera de segurança do STF. Ele mostra claramente que o homem não chegou perto do prédio, deitando na praça em frente. Também ficou claro que a explosão foi consistente com fogos de artifício.

A polícia civil do DF trata o caso como suicídio, baseada em evidências e no testemunho dos vigilantes do local. Mas Alexandre de Morais já decidiu que foi um "ato terrorista", ligado à "tentativa de golpe de estado" do 8 de janeiro, e pegou para ele a investigação do caso.

O The New York Times relatou a notícia com base na grande mídia do Brasil. Falou que a ação foi cometida por um “homem-bomba solitário” e que “muitos brasileiros da direita enxergam o Supremo Tribunal Federal como uma ameaça à democracia, argumentando que está perseguindo vozes conservadoras”.

O presidente Bolsonaro postou: "lamento e repudio todo e qualquer ato de violência, a exemplo do triste episódio de ontem na Praça dos Três Poderes. Apesar de configurar um fato isolado, e ao que tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão".

"Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força. A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação.

Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020, antes de Bolsonaro entrar para o partido. Ele tinha 59 anos. A grande mídia noticiou que ele "tentou entrar no STF", mas o vídeo do próprio Tribunal msotra que, em nenhum momento, ele se aproximou do prédio.

O segurança disse que Francisco Wanderley lançou "bombas" em direção ao prédio, mas elas não alcançaram o imóvel porque ele estava muito longe. O vídeo mostra que são "bombas" de São João. Moraes causou espanto ao decretar que foi um atentado e que Francisco "se matou porque sabia que seria preso".

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