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Justiça da 26ª Zona Eleitoral de Ilhéus (BA), emitiu uma decisão
bombástica, tornando a dupla Marão e Bebeto inelegíveis por 8 anos,
incluindo-os no rol dos fichas-sujas. A prestação de contas eleitorais
do candidato Mário Alexandre Correa de Sousa, que concorreu ao cargo de
Prefeito de Ilhéus-BA em 2020 pelo Partido PSD, foi reprovada devido a
uma série de irregularidades alarmantes.
O parecer técnico revelou descumprimento de prazos para entrega de
relatórios financeiros, falta de peças obrigatórias na prestação de
contas, e despesas com fornecedores cujos sócios ou administradores
estão inscritos em programas sociais, indicando possíveis fraudes e
incapacidade operacional. Além disso, o exame de regularidade de
despesas realizadas com recursos do Fundo Especial de Financiamento de
Campanha (FEFC) revelou contratos suspeitos com fornecedores que não
apresentaram explicações claras sobre os gastos eleitorais. A ausência
de comprovação de gastos com impulsionamento de conteúdos também foi
constatada, gerando ainda mais dúvidas sobre a transparência da
campanha. Apesar das tentativas de justificar as irregularidades, o
candidato não conseguiu convencer a Justiça Eleitoral. A decisão final
reforça a necessidade de retificação e maior transparência nas
prestações de contas eleitorais. A condenação de Marão e Bebeto joga luz
sobre a corrupção eleitoral e a importância da fiscalização rigorosa
das contas de campanha. A inelegibilidade de ambos por 8 anos é um duro
golpe para a dupla e um lembrete contundente de que a justiça está
atenta às práticas ilícitas no processo eleitoral. O que tem deixado a
população estarrecida é o trecho em que a ex-mulher do secretário Bento
Lima, que se autointitula prefeito de Ilhéus, é acusada de receber
indevidamente R$ 15.000. Como se não bastasse a atual namorada do
secretário, que antes ganhava R$ 2.000 como assistente social e agora
passar a receber mais de R$ 16.000 mensais? Essas revelações levantam
questionamentos sobre a ética e a integridade dos envolvidos no caso,
gerando indignação entre os cidadãos. (Fábio Roberto)
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