O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu ao G7 que imponha novas sanções "devastadoras" à Rússia.
Tribuna da Bahia, Salvador
04/04/2022 06:00 | Atualizado há 6 horas e 37 minutos
O governo da Ucrânia denunciou neste domingo (3) um "massacre deliberado" de civis na cidade de Bucha, próxima à capital Kiev, área que havia sido ocupada pelo exército russo. As informações são da AFP.
Junto às denúncias, circularam fotos de corpos com roupas de civis nas ruas, o que fez com que autoridades dos Estados Unidos e da Europa condenassem as mortes como crimes de guerra, solicitando investigações internacionais.
Repórteres da AFP viram 20 corpos com trajes de civis nas ruas de Bucha - um deles tinha as mãos amarradas nas costas. Nos últimos dias, as tropas russas se retiraram da região. "Civis estavam sendo executados arbitrariamente, alguns com as mãos amarradas nas costas", escreveu o Ministério da Defesa da Ucrânia em uma publicação no Twitter.
"Todas essas pessoas foram baleadas. Estas são as consequências da ocupação russa", disse o prefeito de Bucha, Anatoly Fedoruk, à AFP. Ele afirmou que, ao todo, cerca de 300 moradores da cidade foram mortos durante a ocupação russa.
Através do Twitter, o conselheiro sênior da Presidência da Ucrânia, Mikhailo Podolyak, publicou fotos da região. "O inferno do século XXI. Os corpos de homens e mulheres que morreram com as mãos amarradas. Os piores crimes do nazismo estão de volta à Europa. Isso foi feito deliberadamente pela Rússia", escreveu ele.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu ao G7 que imponha novas sanções "devastadoras" à Rússia. "Ainda estamos reunindo e procurando corpos, mas o número já chegou às centenas. Há cadáveres nas ruas (de Bucha). Eles mataram civis enquanto estavam lá e quando estavam deixando as aldeias e cidades", disse o ministro no Twitter.
Fonte: iG Último Segundo
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