Pedro do Coutto
A inflação calculada pelo IBGE para o período julho de 2019 a julho de 2020 foi de 2,3%, entretanto os planos de saúde estão reajustando em até 20%, portanto, quase dez vezes mais. A reportagem de Mariana Barbosa, O Globo de hoje, chama atenção para um aspecto da maior importância que se encontra no lucro obtido pelos planos no mesmo período.
As operadoras alegam que perderam 400 mil associados este ano, entre março e junho. No entanto, tiveram lucros que variam no semestre de 200 milhões a 400 milhões de reais. O lucro da Sula América está neste 400 milhões. O plano Notredame registrou um lucro líquido de 223 milhões. O Hapvida obteve 278 milhões de lucro. Incrível, portanto, na minha opinião, o que os planos reivindicam agora a partir de agosto.
LUCROS ALTÍSSIMOS – Com base na Sul América, podemos imaginar os lucros obtidos pelo Bradesco Saúde, Itaú, Amil, Assim e Unimed, planos bastante conhecidos de forte presença no mercado.
As seguradoras, segundo a Associação Brasileira dos Planos de Saúde perderam 400 mil clientes, que não tiveram condições de manter os pagamentos mensais. Pois é preciso considerar também que o aumento de até 20% (há casos de aumentos de 15%) superam os reajustes salariais que são de zero%. Assim a população com o passar do tempo terá de recorrer ao SUS.
DIZ GUEDES – Uma boa pergunta é o que acha deste descompasso o ministro Paulo Guedes, que em uma entrevista a Manoel Ventura e Geralda Doca, O Globo, diz que o presidente Bolsonaro “tem muita confiança em mim” no que se refere ao teto dos gastos públicos, em particular, e à política econômica de modo geral.
São contradições essenciais as que marcam o confronto entre a política econômica e a política social do governo. Em alguns casos colocando em conflito a questão da desoneração de empresas para com o INSS.
Um projeto aprovado pelo Congresso prevê a desoneração. O presidente Bolsonaro vetou. O veto será apreciado em setembro. Mas em contrapartida o projeto da reforma tributária prevê a mesma desoneração.
A inflação calculada pelo IBGE para o período julho de 2019 a julho de 2020 foi de 2,3%, entretanto os planos de saúde estão reajustando em até 20%, portanto, quase dez vezes mais. A reportagem de Mariana Barbosa, O Globo de hoje, chama atenção para um aspecto da maior importância que se encontra no lucro obtido pelos planos no mesmo período.
As operadoras alegam que perderam 400 mil associados este ano, entre março e junho. No entanto, tiveram lucros que variam no semestre de 200 milhões a 400 milhões de reais. O lucro da Sula América está neste 400 milhões. O plano Notredame registrou um lucro líquido de 223 milhões. O Hapvida obteve 278 milhões de lucro. Incrível, portanto, na minha opinião, o que os planos reivindicam agora a partir de agosto.
LUCROS ALTÍSSIMOS – Com base na Sul América, podemos imaginar os lucros obtidos pelo Bradesco Saúde, Itaú, Amil, Assim e Unimed, planos bastante conhecidos de forte presença no mercado.
As seguradoras, segundo a Associação Brasileira dos Planos de Saúde perderam 400 mil clientes, que não tiveram condições de manter os pagamentos mensais. Pois é preciso considerar também que o aumento de até 20% (há casos de aumentos de 15%) superam os reajustes salariais que são de zero%. Assim a população com o passar do tempo terá de recorrer ao SUS.
DIZ GUEDES – Uma boa pergunta é o que acha deste descompasso o ministro Paulo Guedes, que em uma entrevista a Manoel Ventura e Geralda Doca, O Globo, diz que o presidente Bolsonaro “tem muita confiança em mim” no que se refere ao teto dos gastos públicos, em particular, e à política econômica de modo geral.
São contradições essenciais as que marcam o confronto entre a política econômica e a política social do governo. Em alguns casos colocando em conflito a questão da desoneração de empresas para com o INSS.
Um projeto aprovado pelo Congresso prevê a desoneração. O presidente Bolsonaro vetou. O veto será apreciado em setembro. Mas em contrapartida o projeto da reforma tributária prevê a mesma desoneração.
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