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domingo, 30 de novembro de 2025

Garantir precisão e rendimento na safra depende da manutenção de implementos

 



FertiSystem

Garantir precisão e rendimento na safra depende da manutenção de implementos

Especialista da FertiSystem detalha os cuidados essenciais com os dosadores de adubo antes, durante e após o plantio e explica como diferentes tipos de dosagem desse insumo influenciam no desempenho e na economia no campo

Para muitos produtores, o momento de semear determina parte significativa do sucesso da safra, mas o que antecede esse instante, em termos de preparo de equipamentos, muitas vezes é negligenciado. Por exemplo, segundo a FertiSystem, empresa brasileira referência em tecnologias para dosagem e aplicação de fertilizantes e sementes, a manutenção pré-plantio do dosador não é um luxo: é fator crítico para evitar paradas de máquina, falhas na distribuição e perdas no rendimento final.

Isso porque, a agricultura moderna exige cada vez mais eficiência e precisão, e isso passa não só pelo solo, semente ou fertilizante, mas também pelo estado dos equipamentos que fazem as aplicações nas lavouras. Conforme explica Fábio Leone, promotor técnico especializado da FertiSystem, o cuidado deve começar antes. “Durante a semeadura para que o produtor não tenha nenhuma intercorrência, não precise parar em questão de tempo, por conta de algum eventual acidente ou problema que venha acontecer com os dosadores”, cita.

De fato, a literatura técnica confirma que a manutenção e regulagem de implementos agrícolas podem reduzir custos e elevar produtividade, realizar manutenção rotineira permite eliminar cerca de 25% dos custos com reparos. Um dos principais desafios na utilização de dosadores de fertilizantes é garantir que o produto seja distribuído uniformemente, nas quantidades certas, e no momento ideal. Para isso, o equipamento deve estar em boas condições.

Com base nas orientações do especialista da empresa, o agricultor pode seguir um checklist de manutenção pré-plantio:

  • Limpeza completa do dosador logo após o término do plantio anterior, ou durante o intervalo de uso;
  • Verificação de rolamentos, engrenagens, correntes e componentes de acionamento;
  • Inspeção dos sensores de distribuição (adubo/semente) e calibragem correta do mecanismo de dosagem;
  • Verificação do sem-fim: amplitude, desgaste e compatibilidade com a dose desejada;
  • Lubrificação correta: quantidade de graxa, adequação dos lubrificantes conforme peças, atenção especial aos componentes plásticos que não toleram graxa ou óleo indevidos;
  • Nivelamento da plantadeira, profundidade dos discos de deposição e regularidade da máquina no conjunto (se for pneumática ou mecânica);
  • Uso do aplicativo indicado pela empresa para aferir a regulagem correta

Manutenção durante e após o uso

Mesmo durante o plantio, o estado do equipamento deve ser monitorado para não gerar sérios problemas de bloqueio ou má distribuição. Segundo o especialista, “se a plantadeira ficar parada por mais de três dias, é preciso retirar esse fertilizante dela para que ele não venha a cimentar e crie uma camada onde possa interromper o processo de distribuição ou até mesmo danificar o produto”, explica Leone.

Após o plantio, o cuidado continua: o contato prolongado entre fertilizante e partes metálicas pode levar à oxidação e desgaste prematuro. A recomendação é fazer a limpeza imediata e evitar lubrificantes indevidos nos componentes plásticos.

Tipos de dosagem

A escolha da dosagem também influencia diretamente no tipo de manutenção exigida. Não existe um dosador universal, ou seja, cada cultura e volume de aplicação pedem um ajuste específico. A dosagem de fertilizante, caso este seja de até 200 quilos por hectare ou acima disso, determina o modelo de sem-fim, e a regulagem adequada do sistema. Como explica o especialista da FertiSystem, “para alcançar a regulagem ideal existe um modelo específico para cada dose”.

Quanto mais sofisticado for o sistema de dosagem, maior será a necessidade de calibração e monitoramento. A automação e o uso de sensores agregam valor e precisão ao processo, mas só entregam o desempenho esperado quando o equipamento está limpo, calibrado e devidamente preparado antes do plantio.

Impactos de negligenciar

Quando a manutenção não é feita adequadamente, os riscos se multiplicam: interrupções no plantio, distribuição irregular de fertilizante, maiores custos com insumos e menor rendimento das culturas. No cenário brasileiro, onde a adoção do plantio direto (PD) e da agricultura de precisão vem crescendo, esses cuidados são ainda mais relevantes, destaca Leone.

Para produtores, técnicos e operadores de máquinas, a mensagem do profissional da FertiSystem é clara, “não há precisão sem manutenção”. O equipamento pode ter o melhor sensor, a última tecnologia de dosagem, mas se não estiver devidamente limpo, calibrado e “preparado” antes do plantio, o risco de falha existe. Investir em limpeza, inspeção e regulagem pré-plantio pode significar a diferença entre uma safra com bom rendimento e uma que ficou aquém das expectativas tanto em volume quanto em lucratividade.



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Ruralpress

Kassiana Bonissoni
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