MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de agosto de 2025

Primavera eleva atendimentos por alergias respiratórias

 

Primavera eleva atendimentos por alergias respiratórias 

UPA Zona Leste, em Santos (SP), registrou mais de 5,2 mil casos de sinusite, asma, rinite, conjuntivite e outras doenças alérgicas em 2024

Imagem: Freepik

A chegada da primavera traz um aumento significativo na circulação de pólen e outras partículas no ar, o que contribui para a piora de alergias respiratórias. Na UPA 24h Zona Leste, em Santos, os dados de 2024 confirmam a tendência: mais de 5,2 mil atendimentos foram realizados por doenças respiratórias e alérgicas durante o ano, com destaque para sinusite, asma, rinite, conjuntivite, bronquite, faringite e laringite.


Para a médica e diretora técnica da unidade, Gisele Abud, a mudança de estação exige atenção especial. “É comum que os sintomas se intensifiquem nesse período, porque o ar fica mais carregado de agentes irritantes. Pessoas com predisposição a alergias precisam redobrar os cuidados para evitar crises e complicações”, alertou.


De acordo com a Organização Mundial de Alergia (WAO), cerca de 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a região Sul é a mais afetada, mas o aumento de casos na primavera é observado em todo o país.


Na UPA Zona Leste, os principais registros de 2024 foram:


  • Sinusite: 1.881 casos;
  • Asma: 930 casos;
  • Conjuntivite: 579 casos;
  • Faringite: 308 casos;
  • Bronquite: 240 casos;
  • Rinite: 119 casos;
  • Laringite: 54 casos.


Entre os sintomas mais comuns estão espirros, congestão nasal, olhos vermelhos e lacrimejantes, tosse seca, rouquidão e dificuldade para respirar. A médica destaca a importância da prevenção: “Manter a casa arejada e limpa, trocar roupas de cama com frequência, evitar ambientes empoeirados e se hidratar bem são cuidados simples que ajudam a reduzir crises alérgicas. O uso de óculos escuros também protege os olhos em dias de vento e alta concentração de pólen", recomendou. 


Mesmo com os cuidados preventivos, é fundamental procurar atendimento médico diante de sintomas persistentes, como falta de ar, tosse intensa ou chiado no peito. Para pacientes com doenças respiratórias crônicas, o acompanhamento regular é indispensável. A automedicação, além de mascarar sinais importantes, pode agravar o quadro clínico; por isso, a recomendação é sempre contar com avaliação profissional para definir o tratamento mais seguro e eficaz.



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