No dia 20 de agosto, a arquibancada ganha reforço das meninas do projeto Na Ponta dos Pés,
desenvolvido no Complexo do Alemão. A iniciativa oferece gratuitamente
aulas de balé, dança contemporânea, passinho e outras atividades
artísticas para meninas negras e periféricas. Mais do que a formação
técnica, o projeto busca fortalecer a autoestima e abrir caminhos para
que essas jovens tenham acesso à cultura e às oportunidades que ela
proporciona.
Já no dia 21 será a vez do Instituto Imperatriz Leopoldinense
participar da experiência no Mundial. Localizado em Ramos, o Instituto é
reconhecido por sua atuação transformadora por meio da arte, da cultura
e da defesa de direitos. A presença do grupo no evento simboliza a
força da comunidade e o papel da educação cultural como ferramenta de
inclusão social.
No dia 22, o destaque será o Projeto Jardim do Amor,
de Madureira. A iniciativa atua diretamente na proteção de crianças,
adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. Mais do
que um espaço de acolhimento, o Jardim do Amor é um ponto de apoio que
fortalece vínculos e oferece novas perspectivas para famílias inteiras
que vivem em cenários de risco.
No sábado, 23, será a vez do Instituto Crias da Maré,
localizado na Vila do João, do Complexo da Maré. O projeto promove
atividades culturais e educacionais que estimulam o desenvolvimento
integral de crianças e adolescentes. Ao ocupar o espaço do Mundial, o
Instituto leva consigo a força de uma comunidade que acredita no poder
da educação e da arte para transformar realidades.
Encerrando a programação, no dia 24 a arquibancada receberá a Equipe de Ginástica Rítmica da Mangueira do Futuro.
O projeto oportuniza a prática esportiva como instrumento de
transformação social, oferecendo acesso à modalidade para meninas que,
muitas vezes, não teriam condições de praticá-la. A presença da equipe
no Mundial reforça a ideia de que o esporte pode ser uma ferramenta
poderosa de inclusão e de construção de novos caminhos.
“Mais
do que apoiar os atletas, queremos transformar o esporte em uma ponte
para oportunidades. Levar esses jovens ao Mundial é uma forma concreta
de mostrar que eles pertencem a esse espaço, que também é deles. É uma
celebração da inclusão, da diversidade e da potência das periferias
brasileiras”, diz Fábio Justino, responsável pela área de
representatividade e inclusão do Movimento Verde Amarelo.
“Estar
no Mundial com esses projetos é mais do que ocupar um lugar na
arquibancada — é afirmar que o esporte pode e deve refletir a
diversidade do nosso país. É dar visibilidade a histórias que inspiram e
mostrar que, com acesso e oportunidade, todos podem fazer parte desse
cenário”, acrescenta Luiz Carvalho, um dos fundadores do MVA.
Como torcer durante o Mundial: apoio incansável e com respeito
Em
parceria com a atleta olímpica Déborah Medrado, o Movimento Verde
Amarelo desenvolveu um manual de conduta para orientar sua atuação nas
arquibancadas durante o Mundial de Ginástica Rítmica 2025. O documento
reforça que torcer é mais do que vibrar: é também respeitar a
modalidade, suas regras e todos os envolvidos no evento.
A
torcida do MVA está preparada para apoiar a Seleção Brasileira de
Ginástica Rítmica com muita energia e empolgação, sempre nos momentos
permitidos — como após a apresentação da ginasta anterior, nas execuções
de elementos de dificuldade e no encerramento das séries. Durante a
preparação e a execução das rotinas, o silêncio e a concentração das
atletas devem ser respeitados rigorosamente.
O
manual também destaca atitudes fundamentais que fazem parte da
identidade do MVA, como não vaiar adversárias, não utilizar flash nas
apresentações, evitar discussões e nunca lançar objetos na área de
competição. O foco está em incentivar com alegria, empatia, brasilidade e
espírito esportivo — valores que definem a essência do movimento.
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