Organon completa 4 anos no Brasil com objetivo de dobrar produção Especializada
na saúde feminina, farmacêutica já responde por 9% do faturamento
global do grupo nos mercados emergentes, atendendo a 1 milhão de pessoas
no país, e aposta no aumento da terceirização de fábrica em Campinas
Imagens de divulgação: Ricardo Lourenço, CEO da Organon Com
quatro anos recém completados no Brasil, a Organon já exibe números de
gente grande. A farmacêutica mundial especializada na saúde da mulher,
já responde por 9% do faturamento de US$ 2,07 bilhões do grupo nos
mercados emergentes. A companhia tem 32% de market share no mercado de
contraceptivos hormonais de longa duração (LARCs, na sigla em inglês) no
país, atendendo a cerca de 1 milhão de brasileiras, e comemorando a
recente aprovação para fornecimento ao SUS dos implantes subdérmicos de
etonogestrel pelo governo federal. Agora, a subsidiária nacional avança
no segmento de terceirização para dobrar a produção de sua fábrica em
Campinas (SP). Também
chamada de Complexo Verde, por estar rodeada por uma reserva natural
protegida pela própria empresa, a fábrica de Campinas tem duas unidades
de produção e é a nova fronteira de oportunidades a ser alcançada.
Atualmente, a linha de terceirização do complexo industrial representa
45% da operação. Com acordos firmados com MSD e Sanofi, a farmacêutica
pretende elevar esse percentual a 53% no curto prazo e ampliar ainda
mais a sua participação entre os 140 países onde a marca está presente. A
meta é ampliar essas parcerias para duplicar a produção no complexo
industrial. “Somente
nos países emergentes, a Organon fatura US$ 2,07 bilhões e o Brasil já é
responsável por 9% desse total. Esse é um resultado bastante expressivo
para uma operação recente, que completa agora só quatro anos, com
espaço para crescer ainda mais, mas não foi fácil chegar até aqui porque
tivemos de fazer ajustes ao longo do tempo”, explica o CEO da Organon,
Ricardo Lourenço. “A terceirização na linha de produção da fábrica de
Campinas é o novo filão a ser explorado pela Organon. Os ganhos de
produtividade financeira impulsionados por contratos de terceirização
são um elemento estratégico fundamental. Diretor-executivo
de operações da Organon, Juliano Pedroso explica que a estratégia não
mira em resultados imediatos, mas sim no longo prazo: “A ampliação da
terceirização viabilizará uma melhor utilização das áreas produtivas e
aumentará a nossa eficiência operacional, permitindo diluir os custos
fixos da operação e gerar ganhos financeiros para o negócio, reforçando a
nossa competitividade no mercado e garantindo a nossa sustentabilidade a
longo prazo. O nosso objetivo estratégico é, ao menos, dobrar os
volumes de produção atuais, aumentando as contribuições das parcerias de
terceirização para o faturamento global da empresa”. Atualmente,
a fábrica de Campinas atende ao mercado latino-americano, do Chile ao
México, e com espaço para ampliar o próprio portfólio da Organon, com a
inclusão de novos produtos. Hoje, cinco medicamentos são feitos ali e
16, embalados. Liderança no mercado público de LARCs A
Organon também segue com sua liderança consolidada no mercado público
de contraceptivos. O implante subdérmico de etonegestrel da marca — um
hormônio feminino sintético que inibe a gravidez, com taxa de 99,95% de
eficácia, superior até mesmo à laqueadura — representou 81% das unidades
utilizadas em 2024. Em comparação com 2021, o primeiro ano de atuação
da Organon no país, a procura pelo produto aumentou 370% num mercado que
cresceu 350%. Hoje,
somando-se os mercados público e privado, o implante subdérmico de
etonegestrel da companhia responde por 32% de todas as prescrições
médicas feitas de LARCs no país — onde estima-se que 55,4% das gestações
não sejam planejadas. "Contraceptivos de longa duração, como implante
de etenogestrel, são soluções mais seguras e eficazes para evitar
gestações não planejadas, e a sua adoção pelo mercado público garante
que cada vez mais mulheres tenham acesso a opções que permitam que elas
decidam com segurança quando e se serão mães", conta a diretora de
relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene. Complexo Verde Ao
mesmo tempo em que aumenta a sua produção industrial, o Complexo Verde
de Campinas busca reduzir a sua pegada ambiental. Inicialmente, a ideia
era instalar 3.120 placas de energia solar no local, mas o projeto
cresceu e resultou numa área de proteção ambiental para preservar o
habitat de cerca de 90 espécies de aves nativas como o
pica-pau-do-campo, o periquitão-maracanã e o tucanuçu — o maior tucano
do mundo. Além
do santuário para aves e do plantio de 350 árvores nativas ao redor do
complexo industrial, no bairro de Nova Sousas, a companhia reduziu a sua
emissão de gás carbônico em 290 toneladas por ano a partir da geração
própria de energia solar — que já responde, em média, por 19% do total
consumido pela fábrica. A Organon também está recuperando a vegetação da
mata ciliar às margens do Rio Atibaia, que passa junto à fábrica,
retirando espécimes invasores para substituí-los por 415 espécies de
árvores e plantas originais da região, como cedro-rosa, ipê-felpudo e
louro-branco, em um projeto que deverá durar dois anos. Entre
2021 e 2024, a farmacêutica reduziu o seu consumo de água na fábrica de
Campinas em 27% graças ao reuso de efluente tratado nas torres de
resfriamento, e o de energia em 15% a partir da otimização de
equipamentos de produção. O
Complexo Verde conta ainda com biovaletas, compostas por plantas, sem
estruturas de concreto, para drenar águas pluviais e prevenir
alagamentos de forma natural. Além disso, a Organon lançou em abril uma
feira trimestral de produtos orgânicos e artesanato, com a participação
de produtores locais, incentivando uma alimentação mais saudável e de
menor impacto ambiental. “Queremos ser realmente sustentáveis e as
nossas ações são claras nessa direção. “Temos
uma diretriz claramente sustentável e queremos avançar cada vez mais
nessa direção, protegendo o ecossistema que nos circunda e tornando o
nosso processo produtivo ainda mais eficiente e responsável”, resume o
CEO da Organon. A Organon no Brasil A
Organon Brasil atende aos mercados de Argentina, Chile, Uruguai,
Paraguai, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, além da América Central.
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