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domingo, 24 de agosto de 2025

Organon completa 4 anos no Brasil com objetivo de dobrar produção

 



Organon completa 4 anos no Brasil com objetivo de dobrar produção 

Especializada na saúde feminina, farmacêutica já responde por 9% do faturamento global do grupo nos mercados emergentes, atendendo a 1 milhão de pessoas no país, e aposta no aumento da terceirização de fábrica em Campinas 

Imagens de divulgação: Ricardo Lourenço, CEO da Organon

  

Com quatro anos recém completados no Brasil, a Organon já exibe números de gente grande. A farmacêutica mundial especializada na saúde da mulher, já responde por 9% do faturamento de US$ 2,07 bilhões do grupo nos mercados emergentes. A companhia tem 32% de market share no mercado de contraceptivos hormonais de longa duração (LARCs, na sigla em inglês) no país, atendendo a cerca de 1 milhão de brasileiras, e comemorando a recente aprovação para fornecimento ao SUS dos implantes subdérmicos de etonogestrel pelo governo federal. Agora, a subsidiária nacional avança no segmento de terceirização para dobrar a produção de sua fábrica em Campinas (SP). 

Também chamada de Complexo Verde, por estar rodeada por uma reserva natural protegida pela própria empresa, a fábrica de Campinas tem duas unidades de produção e é a nova fronteira de oportunidades a ser alcançada. Atualmente, a linha de terceirização do complexo industrial representa 45% da operação. Com acordos firmados com MSD e Sanofi, a farmacêutica pretende elevar esse percentual a 53% no curto prazo e ampliar ainda mais a sua participação entre os 140 países onde a marca está presente. A meta é ampliar essas parcerias para duplicar a produção no complexo industrial. 

“Somente nos países emergentes, a Organon fatura US$ 2,07 bilhões e o Brasil já é responsável por 9% desse total. Esse é um resultado bastante expressivo para uma operação recente, que completa agora só quatro anos, com espaço para crescer ainda mais, mas não foi fácil chegar até aqui porque tivemos de fazer ajustes ao longo do tempo”, explica o CEO da Organon, Ricardo Lourenço. “A terceirização na linha de produção da fábrica de Campinas é o novo filão a ser explorado pela Organon. Os ganhos de produtividade financeira impulsionados por contratos de terceirização são um elemento estratégico fundamental.  

Diretor-executivo de operações da Organon, Juliano Pedroso explica que a estratégia não mira em resultados imediatos, mas sim no longo prazo: “A ampliação da terceirização viabilizará uma melhor utilização das áreas produtivas e aumentará a nossa eficiência operacional, permitindo diluir os custos fixos da operação e gerar ganhos financeiros para o negócio, reforçando a nossa competitividade no mercado e garantindo a nossa sustentabilidade a longo prazo. O nosso objetivo estratégico é, ao menos, dobrar os volumes de produção atuais, aumentando as contribuições das parcerias de terceirização para o faturamento global da empresa”. 

Atualmente, a fábrica de Campinas atende ao mercado latino-americano, do Chile ao México, e com espaço para ampliar o próprio portfólio da Organon, com a inclusão de novos produtos. Hoje, cinco medicamentos são feitos ali e 16, embalados.  

Liderança no mercado público de LARCs 

A Organon também segue com sua liderança consolidada no mercado público de contraceptivos. O implante subdérmico de etonegestrel da marca — um hormônio feminino sintético que inibe a gravidez, com taxa de 99,95% de eficácia, superior até mesmo à laqueadura — representou 81% das unidades utilizadas em 2024. Em comparação com 2021, o primeiro ano de atuação da Organon no país, a procura pelo produto aumentou 370% num mercado que cresceu 350%.  

Hoje, somando-se os mercados público e privado, o implante subdérmico de etonegestrel da companhia responde por 32% de todas as prescrições médicas feitas de LARCs no país — onde estima-se que 55,4% das gestações não sejam planejadas. "Contraceptivos de longa duração, como implante de etenogestrel, são soluções mais seguras e eficazes para evitar gestações não planejadas, e a sua adoção pelo mercado público garante que cada vez mais mulheres tenham acesso a opções que permitam que elas decidam com segurança quando e se serão mães", conta a diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene.  

Complexo Verde 

Ao mesmo tempo em que aumenta a sua produção industrial, o Complexo Verde de Campinas busca reduzir a sua pegada ambiental. Inicialmente, a ideia era instalar 3.120 placas de energia solar no local, mas o projeto cresceu e resultou numa área de proteção ambiental para preservar o habitat de cerca de 90 espécies de aves nativas como o pica-pau-do-campo, o periquitão-maracanã e o tucanuçu — o maior tucano do mundo.  

Além do santuário para aves e do plantio de 350 árvores nativas ao redor do complexo industrial, no bairro de Nova Sousas, a companhia reduziu a sua emissão de gás carbônico em 290 toneladas por ano a partir da geração própria de energia solar — que já responde, em média, por 19% do total consumido pela fábrica. A Organon também está recuperando a vegetação da mata ciliar às margens do Rio Atibaia, que passa junto à fábrica, retirando espécimes invasores para substituí-los por 415 espécies de árvores e plantas originais da região, como cedro-rosa, ipê-felpudo e louro-branco, em um projeto que deverá durar dois anos. 

Entre 2021 e 2024, a farmacêutica reduziu o seu consumo de água na fábrica de Campinas em 27% graças ao reuso de efluente tratado nas torres de resfriamento, e o de energia em 15% a partir da otimização de equipamentos de produção.  

O Complexo Verde conta ainda com biovaletas, compostas por plantas, sem estruturas de concreto, para drenar águas pluviais e prevenir alagamentos de forma natural. Além disso, a Organon lançou em abril uma feira trimestral de produtos orgânicos e artesanato, com a participação de produtores locais, incentivando uma alimentação mais saudável e de menor impacto ambiental. “Queremos ser realmente sustentáveis e as nossas ações são claras nessa direção.  

“Temos uma diretriz claramente sustentável e queremos avançar cada vez mais nessa direção, protegendo o ecossistema que nos circunda e tornando o nosso processo produtivo ainda mais eficiente e responsável”, resume o CEO da Organon. 

A Organon no Brasil 

  • Market share de 32% no mercado de contraceptivos hormonais de longa duração (LARCs, na sigla em inglês). 

  • Líder no mercado público de contraceptivos hormonais, com market share de 81%. 

  • Market share de 31% no mercado de fertilidade. 

  • Market share de 4% no mercado de contraceptivos orais.  

  • Market share de 26% do segmento de biossimilares. 

  • A Organon tem 1 milhão de pacientes tratados por mês com seus produtos no Brasil. 

  • A Organon Brasil atende aos mercados de Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, além da América Central. 

Sobre a Organon
 
A Organon é uma empresa global de saúde independente com o propósito de ajudar a melhorar a saúde das mulheres em todas as fases da vida. Com um portfólio diversificado, a companhia atua em diversas áreas terapêuticas, oferecendo mais de 60 medicamentos e produtos voltados para a saúde feminina, biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Além de seu portfólio atual, a Organon investe em soluções e pesquisas inovadoras para impulsionar novas oportunidades de crescimento em saúde feminina e biossimilares.
 
A empresa também busca colaborar com parceiros biofarmacêuticos e inovadores interessados em comercializar seus produtos, aproveitando sua escala e presença ágil em mercados internacionais de rápido crescimento.
 
Com sede em Nova Jersey, nos Estados Unidos e presença em 140 países, a Organon possui um alcance geográfico significativo e conta com cerca de 10.000 colaboradores ao redor do mundo.
 
Para mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco nas redes sociais: https://www.linkedin.com/company/organon-brasil/ e https://www.instagram.com/aquipelasaudedela. 

 


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