Inadimplência da taxa de condomínio registra queda na Bahia, revela Índice Superlógica
Valor da taxa de condomínio média no Brasil se aproxima dos 900 reais e acumula alta acima da inflação nos últimos 12 meses; Índice de inadimplência condominial na Bahia atinge a marca de 8,98% em março, acima da média nacional que foi de 6,80%
Maio de 2025 -
A inadimplência da taxa de condomínio na Bahia apresentou queda em
março de 2025, saindo de 9,04% no mês anterior para 8,98%, com variação
de 0,06 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024
(9,33%), houve uma retração de 0,35 ponto percentual. Mesmo com a queda,
o índice no estado ainda está acima da média nacional, que foi de 6,80%
em março. Os dados são do Índice de Inadimplência Condominial da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.
O
pico de inadimplência condominial na Bahia nos últimos 12 meses foi em
março de 2024, quando a taxa ficou em 9,33%. O menor percentual dos
últimos 12 meses foi registrado em outubro do ano passado: 8,33%. No
Brasil, o pico de inadimplência condominial nos últimos 12 meses havia
sido em maio de 2024, quando a taxa ficou em 7,62%. Nacionalmente, o
menor percentual dos últimos 12 meses foi registrado em dezembro de
2024: 5,76%.
“Observando
os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é
possível notar que outubro, novembro e dezembro acompanham os meses de
janeiro a março de inadimplência condominial. Terminando o ano com
preços elevados, como visto no IPCA, é normal que a inadimplência seja
reflexo disso no primeiro trimestre”, analisa João Baroni, Diretor de
Crédito do Grupo Superlógica. “A inadimplência do mercado condominial no
país vem subindo, e dois dos motivos são o aumento da inflação e da
taxa de juros. São fatores que reduzem o poder de compra da população e,
consequentemente, aumentam a inadimplência - sobretudo a condominial,
dada a prioridade de pagamento das pessoas por despesas mais caras, como
cartão de crédito, aluguel, empréstimos e cheque especial”.
Quando
a análise é segmentada por região geográfica, o cenário é de maior
inadimplência no Norte (8,60%), seguido do Centro-Oeste (6,59%),
Nordeste (6,03%), Sudeste (5,68%) e Sul (4,83%). Vale destacar que houve
aumento em todas as regiões de fevereiro para março.
A
base de dados que embasa o índice é composta por aproximadamente 300
mil condomínios de todas as regiões do Brasil, somando mais de 4,2
milhões de imóveis (casas e apartamentos), que possuem boletos que estão
há mais de 90 dias sem pagamento. Todos os dados são anonimizados, ou
seja, não são passíveis de associação a um indivíduo, direta ou
indiretamente. O levantamento leva em consideração o valor da taxa de
condomínio, o tipo de imóvel (apartamento ou casa) e a sua localização,
além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há
inadimplência ou não.
Segmentação por valor
Em
relação ao valor, as taxas de condomínio no país foram segmentadas em
alta, média e baixa, considerando abaixo de 500 reais como baixa e acima
de 1.000 reais como alta. É possível perceber que a taxa não apresenta
grande variação mês a mês, mas é notável como o comportamento segmentado
por valor é muito diferente de forma geral, sendo que condomínios de
valor abaixo de 500 reais possuem uma inadimplência maior que
condomínios de taxa média e alta.
Em
março, as taxas de inadimplência de condomínio no país de até 500 reais
atingiram 10,26%, alta de 0,36 ponto percentual em relação a fevereiro e
segunda maior marca dos últimos 12 meses. Já nos condomínios de até
1.000 reais, o índice chegou à marca recorde de 5,03% (alta de 0,31
ponto percentual em relação ao mês anterior). E nos condomínios acima de
1.000 reais, a taxa também foi recorde, de 3,93% (alta de 0,60 ponto
percentual em relação a fevereiro).
O
levantamento da Superlógica revelou ainda que a taxa de condomínio
médio no país, entre janeiro e março, foi de 899,27 reais – uma alta de
5,77% em relação à média registrada no mesmo período do ano passado.
Valor pouco acima da inflação nos últimos 12 meses, que foi de 5,48%, de
acordo com o IPCA. Entre as regiões com as maiores taxas de condomínio,
o Norte (com 979,05 reais) lidera, seguido do Nordeste (975,17 reais),
Sudeste (964,86 reais), Centro-Oeste (744,82 reais) e Sul (710,53
reais).
Na Bahia, a taxa
de condomínio médio, entre janeiro e março, foi de 752,44 reais. Na
comparação com o salário mínimo brasileiro atual, que é de 1.518 reais, a
taxa média de condomínio, em valores nominais, já equivale a quase 65%
dele no Norte e Nordeste, e pouco menos de 64% no Sudeste, 49% no Centro
Oeste e 47% no Sul. Na média nacional a taxa de condomínio equivale a
59% do salário mínimo. Na Bahia, a taxa de condomínio equivale a 49% do
salário mínimo.
Consequências e soluções
A
inadimplência da taxa condominial traz consequências prejudiciais tanto
para os moradores como para o próprio condomínio. Se, de um lado, o
morador corre o risco de perder até o imóvel por não pagar a cota, caso a
dívida seja judicializada e o bem, colocado em leilão, de outro, o
gerenciamento de gastos da coletividade torna-se incerto, muitas vezes
inviabilizando manutenções de rotina e obras de melhoria.
Uma
das soluções de mercado para a gestão condominial manter o fluxo de
caixa e dar andamento a reformas e outras medidas que acarretem despesas
é o Inadimplência Zero
(IZ). Trata-se de um produto do Grupo Superlógica que propicia ao
condomínio contratante o recebimento garantido da cota condominial nos
casos em que há inadimplência do morador.
“Muitos
condomínios chegam a ter um fundo de reserva para enfrentar a
inadimplência, mas o ideal mesmo é buscar uma alternativa mais
eficiente. Com o Inadimplência Zero, o que oferecemos é a certeza de que
o condomínio terá uma arrecadação livre de sustos, além de alternativas
para que o morador pague sua dívida”, afirma Baroni.
Sobre o Índice de Inadimplência Condominial da Superlógica
O
Índice de Inadimplência Condominial da Superlógica (IIC) é um indicador
de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas em
relação à taxa de condomínio no Brasil. O levantamento é feito com
aproximadamente 4,2 milhões de imóveis de todas as regiões do país e
leva em consideração os boletos que estão há mais de 90 dias sem
pagamento. Todos os dados são anonimizados, ou seja, não são passíveis
de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.
A
inadimplência da taxa condominial causa um prejuízo anual de
aproximadamente 7 bilhões de reais para os condomínios do Brasil. Uma
das soluções de mercado para a gestão condominial manter o fluxo de
caixa e dar andamento a reformas e outras medidas que acarretem despesas
é o Inadimplência Zero (IZ). Trata-se de um produto do Grupo
Superlógica que propicia ao condomínio contratante o recebimento
garantido da cota condominial nos casos em que há inadimplência do
morador.
Sobre a Superlógica
Líder em soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário, a Superlógica
detém 50% do mercado endereçável no segmento condominial no país e
oferece um vasto portfólio de produtos, incluindo softwares de gestão,
relacionamento e de controles de acesso, além de serviços financeiros
como crédito, pagamentos e conta digital. A empresa realizou 8
aquisições nos últimos anos e já recebeu 450 milhões de reais em aportes
para expansão de seus produtos e serviços. O investimento foi liderado
pelo fundo norte-americano de private equity Warburg
Pincus. Recentemente, a empresa anunciou uma inédita parceria com a
OpenAI, dona do ChatGPT, para transformar o setor de moradia no Brasil,
ampliando a aplicação da inteligência artificial no mercado condominial e
imobiliário no país. A Superlógica possui mais de mil funcionários e
transacionou mais de 35 bilhões de reais em 2023.
Grupo Superlógica / NOVA PR
superlogica@novapr.com.br
imprensa.superlogica.com
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Gabriela Tunes
gabriela.tunes@novapr.com.br
(11) 98906-8687
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