MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 11 de maio de 2025

Entre o amor e os desafios: artistas conciliam maternidade com carreira e refletem sobre sobrecarga, afeto e representatividade.

 


Pocah, Quitéria Chagas, Rebecca, Kamilla Fialho e Carol Borba compartilham

os desafios e aprendizados de equilibrar maternidade, carreira e visibilidade

pública.

Em meio a agendas intensas, câmeras e palcos, a maternidade permanece

como um eixo central na vida de diversas artistas brasileiras. Quitéria

Chagas, Pocah, Rebecca, Carol Borba e Kamilla Fialho compartilham não

apenas a visibilidade pública e a dedicação às suas carreiras, mas

também a experiência de educar seus filhos enquanto enfrentam as

exigências de um mercado competitivo e, muitas vezes, pouco acolhedor

às múltiplas jornadas femininas.


Pocah, mãe de Vitória, enfatiza que a criação da filha atravessa cada

escolha profissional. “A minha história pode mostrar que é possível, sim,

ser mãe e artista. Não é fácil, mas é possível. A gente tem que se

fortalecer, porque o sistema não foi feito pra gente — mas seguimos

rompendo esse ciclo todos os dias”, afirma. Seu relato ecoa o de outras

mulheres que encontram na maternidade um território de resistência e

inspiração.


Rebecca, por sua vez, destaca o compromisso com a educação

consciente da filha Morena, conciliando amor e firmeza diante das

desigualdades sociais. “É sobre criar com amor, mas também com

consciência. Ensinar que o mundo nem sempre é justo, mas que ela tem

força, brilho e lugar onde quiser estar”, pontua a cantora, cuja trajetória

no funk sempre esteve marcada por posicionamentos.


A influenciadora e educadora física Carol Borba, mãe da pequena

Diana, encontrou no planejamento uma ferramenta para manter a

presença ativa na criação da filha. "Hoje, priorizo estar com ela no final

do dia. Tento não marcar nada depois das 16h30, para viver esse tempo

ao lado dela com presença real", revela. Mesmo com a rotina exigente, ela

segue fiel à decisão de colocar a maternidade em primeiro plano.


Já Quitéria Chagas, atriz e eterna rainha de bateria do Império

Serrano, reflete sobre os múltiplos papéis que precisa assumir

diariamente. “É mais complexo você se dividir em mil, né? Para dar conta

dos ensaios, cuidar da filha, dos compromissos... porque ter filho

demanda tempo e dedicação. No final, a gente quer — a mulher se

sobrecarrega — mas dá conta. É isso.” Mãe de Elena, Quitéria também

carrega a responsabilidade simbólica de representar muitas mulheres

negras na arte e na vida.


Kamilla Fialho, empresária e mãe de Tília, fala abertamente sobre os

desafios de equilibrar a maternidade com a gestão da carreira da filha,

que também segue na música. “É dificílimo! Estou cortando um dobrado

pra não misturar as funções. Conto com muitos sócios na carreira dela

que me ajudam a não me sobrecarregar. Fico bastante orgulhosa dos

feitos dela, mas também com muito medo, porque trago muitos traumas

e sei como funciona esse mercado. Tento não passar essa carga. Ela tem a

história dela.”


Em diferentes áreas da cultura e da comunicação, essas mulheres

mostram que ser mãe não limita trajetórias — ao contrário, é parte

indissociável de suas potências criativas, afetivas e profissionais.



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