São Paulo, 9 de maio de 2025 — No próximo dia 12 de maio é celebrado o Dia Internacional da Enfermagem,
uma data que homenageia Florence Nightingale, a visionária que
revolucionou os cuidados hospitalares e deu origem à enfermagem moderna.
No
Brasil, mais de 3,2 milhões de enfermeiros, registrados nos 27
Conselhos Regionais de Enfermagem do país, atuam como verdadeiros heróis
anônimos que vão muito além de administrar medicamentos e monitorar
sinais vitais. Esses profissionais criam conexões humanas, acolhem com
empatia e transformam a ciência em uma ponte para o bem-estar de milhões
de brasileiros. Em muitas instituições, eles representam entre 60% e
70% do atendimento ao paciente.
A
história de Florence Nightingale, que reduziu a mortalidade de 42% para
apenas 2% ao aplicar medidas simples, como a lavagem das mãos, durante a
Guerra da Crimeia, em 1854, demonstra o poder de ações que parecem
pequenas, mas salvam vidas. Hoje, essa prática é reconhecida pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das mais eficazes na
prevenção de infecções hospitalares.
Dados
da OMS — Organização Mundial da Saúde (2022) — revelam que, em países
de baixa e média renda, de 7 a 10 em cada 100 pacientes hospitalizados
adquirem uma infecção relacionada à assistência à saúde. No Brasil, até
14% das internações podem evoluir para infecções da corrente sanguínea,
pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções do trato urinário
relacionadas ao uso de cateteres.
Em
um relatório mais recente, divulgado em 2024, a OMS destaca que a taxa
de infecções hospitalares no Brasil é quase três vezes superior ao
recomendado pela instituição, atingindo até 14% entre os pacientes
internados, enquanto a recomendação da OMS é de 5%.
Outro
fato preocupante é a resistência aos antibióticos, que causa 1,27
milhão de mortes diretas e indiretas anuais no mundo, além de contribuir
para mais de 4,19 milhões de outras mortes.
Valorizar a enfermagem é garantir a segurança do paciente. Profissionais
bem treinados, valorizados e envolvidos nas decisões estratégicas das
instituições de saúde são essenciais para elevar a qualidade do cuidado.
Como destaca Alessandra Roscani, enfermeira e Diretora de Comunicação
da SOBRASP, “a cultura da segurança deve ser prioridade em todas as
instituições de saúde. A prevenção de infecções está diretamente ligada à
qualidade do cuidado, e a enfermagem é protagonista nesse processo.”
A
cultura da segurança deve ser prioridade em todas as instituições de
saúde. “A prevenção de infecções está diretamente ligada à qualidade do
cuidado, e a enfermagem é protagonista nesse processo”, finaliza
Alessandra.
LN Comunicação
Lucia Nunes – diretora e jornalista responsável
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Andrea Fambrini – assessoria de imprensa
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