Organon amplia portfólio de biossimilares no Brasil
Medicamento
para doença de Crohn é mais novo lançamento da farmacêutica global, que
aposta em produtos biológicos para ampliar acesso da população a
tratamentos de saúde
A
Organon acaba de ampliar o seu portfólio de medicamentos biossimilares
no Brasil com o infliximabe, para tratamento da doença de Crohn, uma
condição autoimune que causa inflamação no sistema digestivo e afeta
entre 6 e 8 milhões de pessoas em todo o mundo. O uso do infliximabe
amplia ainda mais o tratamento para essa enfermidade ao reduzir os
custos em mais de 50% por ser um remédio biossimilar.
Mais
baratos, os biossimilares são medicamentos biológicos produzidos após a
expiração da patente do produto de marca original, com a mesma eficácia
e segurança, e registros aprovados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Além do infliximabe, a Organon tem outros três biossimilares
em comercialização no Brasil, para tratamento de câncer de mama e
doenças reumatológicas.
"Os
tratamentos com medicamentos biossimilares propiciam uma redução
significativa nos custos da assistência à saúde. Estudos publicados
recentemente pelo Jornal Brasileiro de Economia da Saúde revelam
evidências de que um programa bem conduzido para o gerenciamento de
trocas de medicamentos de marca por biossimilares pode levar a economias
acima de 50%, e é nisso que acreditamos e queremos fazer cada vez mais
no Brasil, como agora com o infliximabe", explica a diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene.
Segundo
a executiva, a adoção maior de biossimilares poderia ampliar o acesso
da população a tratamentos de saúde nas redes pública e privada: "O
avanço dos biossimilares traz a oportunidade para que mais pacientes
possam utilizar esses avanços terapêuticos e gozar de uma melhor
qualidade de vida, sem afetar tanto o sistema de saúde uma vez que os
biossimilares são comprovadamente eficazes e possuem um custo mais baixo
que os medicamentos originais de referência".
Novos lançamentos a caminho
Além
do infliximabe, a farmacêutica global prepara o lançamento de mais três
biossimilares no país. "Estamos com pelo menos mais três novas
moléculas para lançamento nos próximos anos nas áreas terapêuticas de
câncer e osteoporose", conta a diretora.
A
Organon estima que a adoção de biossimilares gire em torno de 70% para o
tratamento de câncer e de 23% para imunologia nos EUA, na União
Europeia e no Japão. A executiva conta que há uma tendência de aumento
de uso desses medicamentos no Brasil, e que é necessário maior
conhecimento dos médicos para a sua prescrição.
"A
educação médica continuada é importante para que o médico sinta-se
confortável em ministrar um biossimilar e passe essa confiança aos
pacientes, deixando-lhes claro os estudos de similaridade de eficácia, e
acompanhando a evolução do tratamento pois muitos dessas medicações são
utilizadas para doenças crônicas", diz Tássia Ginciene.
Sobre a Organon
A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu
propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e
bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de
mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde
reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre
esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos
estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem
atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.
Para mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn.
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