MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Nova audiência pública na Comissão da Saúde quer discutir inclusão do tratamento de lipedema pelo SUS


Nova audiência pública na Comissão da Saúde quer discutir inclusão do tratamento de lipedema pelo SUS


O debate vai contar com a participação do Conselho Federal de Medicina, da ONG Movimento Lipedema e de membros do Instituto Lipedema Brasil;

São Paulo, 26 de dezembro de 2024 – O requerimento de audiência pública (REQ 210/2024) solicitado junto à Comissão da Saúde na Câmara dos Deputados para defender a importância do reconhecimento e o tratamento do lipedema foi aprovado este mês. A proposta é promover um debate amplo sobre a necessidade da inclusão do tratamento e cobertura obrigatória pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o debate, que acontecerá no Congresso Nacional com data a definir, foram convidados membros do Conselho Federal de Medicina (CFM), o diretor do Instituto Lipedema Brasil, Dr. Fábio Kamamoto, a presidente da ONG Movimento Lipedema, Gabriela Pereira Luciana, a psicóloga Meri Medeiro e o cirurgião vascular Dr. Vitor Gornati.


A decisão de discutir sobre a doença representa um passo importante na garantia do acesso à saúde, na melhoria do dia a dia das pacientes e na redução dos custos de saúde a longo prazo. Além disso, ajuda no reconhecimento do lipedema como uma doença e não uma condição meramente estética, e que merece atenção médica especializada.


Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher – No início de dezembro, na Câmara dos Deputados, em Brasília, aconteceu uma outra audiência pública para falar sobre a doença, seus sintomas e as opções de tratamento disponíveis. A ONG Movimento Lipedema, atuante desde 2021, foi a única associação convidada a participar do debate juntamente com representantes do Ministério da Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Este convite validou todo o trabalho que realizamos em prol das mulheres com lipedema pelo país. Seja acolhendo, compartilhando informações relevantes, sendo uma rede de apoio. Foi um reconhecimento importante para nós”, diz a presidente da ONG Movimento Lipedema, Gabriela Luciana Pereira.


Sobre o lipedema

É uma doença crônica que afeta majoritariamente mulheres, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em determinadas áreas do corpo, causando dor, limitações físicas e impactando a qualidade de vida dos pacientes. Apesar de sua alta prevalência não só no Brasil, mas em todo o mundo (estima-se que 10% da população mundial tenha), o lipedema ainda é frequentemente confundido com obesidade, o que dificulta o acesso ao tratamento adequado. “Isto ainda acontece porque além da população em geral, a sociedade médica não sabe o que é a doença e, por conta disso, não sabe diagnosticar corretamente”, diz o diretor do Instituto Lipedema Brasil e um dos pioneiros no tratamento cirúrgico da doença no país, Dr. Fábio Kamamoto.


Mulheres com diversos graus de lipedema - crédito fotos: divulgação Conheça Lipedema @conhecalipedema

Saúde pública inclusiva – “Com uma possível inclusão do tratamento do lipedema como cobertura obrigatória pelo SUS, esperamos avanços significativos no diagnóstico precoce, redução de complicações associadas à doença e melhoria na qualidade de vida das pacientes, além de uma democratização no acesso ao tratamento, que tem um custo alto. Algo pelo qual eu luto, por meio do nosso braço social, todos os dias enquanto médico e ser humano. Sei que contribuo com a minha parte”, reflete o Dr. Kamamoto. A medida, se acontecer, também deve reforçar o compromisso do Brasil com uma saúde pública inclusiva e abrangente.


Causa social - Se você é uma das 10 milhões de mulheres no país que sofrem com um tumor de gordura que provoca dor excessiva nas pernas e braços, hematomas, limitação física, é bem possível que seja lipedema. Algumas já encontraram conforto em descobrir que isto é uma doença e que tem tratamento. No entanto, não é a realidade no Brasil nem no mundo. Por ser ainda desconhecida e mal diagnosticada, as mulheres que sofrem com a doença não têm a quem recorrer. Por isso, o dr. Fábio Kamamoto, que lidera a equipe pioneira multidisciplinar no tratamento do lipedema no país, com mais de 150 pacientes operadas nos últimos seis anos, abraça uma causa social: para que a doença não seja só reconhecida pela classe médica e sim para que haja tratamento gratuito do lipedema no SUS e pelos convênios médicos. Já são mais de 40 mil mulheres. Para participar deste movimento, clique aqui:  

 

Outras informações para a imprensa:

Instituto Lipedema Brasil

Marina F. Camargo – imprensa@lipedemabrasil.com.br

(11) 93021-6482

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