Os
avanços da Inteligência Artificial (IA), observados nos últimos anos,
tendem a crescer de forma ainda mais acentuada em 2025, inclusive no
contexto escolar. Essa é uma perspectiva reforçada por pesquisas
educacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
(Pisa) que, a partir do próximo ano, utilizará IA para medir não apenas o
conhecimento adquirido pelos estudantes, mas também sua linha de
raciocínio, motivação e regulação emocional.
Apesar
das tendências sinalizadas, a discussão sobre o uso de IA em sala de
aula ainda precisa ser aprofundada entre os educadores e gestores
escolares. Um estudo do Instituto Semesp
(Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino
Superior), divulgado neste ano, revela que 74% dos educadores são a
favor do uso da Inteligência Artificial na educação, mas somente 39,2%
declaram utilizar a tecnologia em sala de aula.
Segundo
o mesmo estudo, professores com mais de 10 anos de experiência
relataram ter percebido as mudanças quanto ao uso da tecnologia nas
atividades escolares, tanto benéficas, como desafiadoras. Dentre os
aspectos positivos estão maior acesso às tecnologias, agilidade no
acesso à informação e aprendizagem mais dinâmica. Já os principais
desafios relatados foram alunos mais dispersos, escolas com pouca
estrutura tecnológica, dificuldade dos docentes em acompanhar a evolução
da tecnologia e falta de capacitação para os professores.
“A
Inteligência Artificial é um recurso que está disponível para ajudar o
professor a tornar sua rotina mais eficiente e otimizada”, afirma Daniel
de Freitas, assessor pedagógico da Mind Makers.
“Sem essa ferramenta, teríamos que continuar a elaborar dezenas de
pareceres para cada fechamento de bimestre das turmas, por exemplo.
Porém, sabendo fazer uso de uma IA que permita gerar esses relatórios, o
tempo de elaboração certamente pode ser reduzido em até seis vezes”,
explica Freitas.
Para
o assessor pedagógico, o uso de IA nas escolas é um caminho sem volta.
“Nenhum professor jamais será substituído pela Inteligência Artificial,
mas há o risco de que o educador que não se atualiza seja substituído
por outro professor que o faça”, diz. “Por mais que as IAs generativas
apresentem uma série de conteúdos e otimizem o dia a dia, ainda assim é o
professor que dá a aula, que olha no olho do aluno, que percebe o
estado de ânimo de cada turma, ou seja, que capta nuances empíricas do
ser humano. E são nesses pontos que ele deve focar, enquanto a IA o
ajuda em tarefas mais operacionais”, conclui Freitas.
De
acordo com o especialista, há uma tendência em relação ao uso de IA que
se divide em dois caminhos. Um deles é no uso dessas tecnologias como
ferramentas no dia a dia, algo de que todos os educadores podem se
apropriar. O outro se refere ao entendimento dos fundamentos científicos
desse recurso, que pode ser trabalhado por professores dedicados ao
ensino de Computação na Educação Básica, em atendimento ao Complemento à
BNCC – Normas Sobre o Ensino de Computação na Educação Básica,
homologado em outubro de 2022 e em vigência desde outubro de 2023.
Além
disso, outra perspectiva para 2025 é de que os sistemas de ensino
passem a trazer cada vez mais, de forma estruturada, ferramentas de IA
nas soluções que apresentam às escolas, sobretudo para uso dos
professores.
Mind Makers -
Nascida em Belo Horizonte, a Mind Makers é uma solução educacional do
grupo SOMOS Educação, que busca elevar a qualidade do ensino por meio de
disciplinas inovadoras, criadas a partir de uma metodologia exclusiva.
Unindo técnicas do ensino híbrido, aprendizagem ativa, socioemocional e
sociointeracionista, é pioneira no Pensamento Computacional e
Empreendedorismo Criativo no Brasil, disciplinas curriculares que buscam
incentivar seus mais de 95 mil alunos a colocarem a mão na massa e
darem vida às suas ideias, protagonizando seu processo de estudos.
Atualmente, a Mind Makers é a única empresa brasileira a ter seus
ambientes de programação acatados para a campanha mundialmente promovida
Hora do Código, da ONG Code.org.
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