MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

ONG de São Paulo oferece apoio psicológico e orientação de carreira gratuitos para vítimas de violência de gênero

 

Em parceria com eQlibri, o serviço acontece de forma online para mulheres de todo o Brasil

30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiarprovocada por homens, de acordo com dados reunidos na 10a edição da Pesquisa Nacionalde Violência contra a Mulher, divulgada pelo Instituto DataSenado em parceria com oObservatório da Mulher contra a Violência (OMV). Esse número representa mais de 25,4milhões de mulheres que já passaram por esse tipo violência em algum momento da vida.Ainda segundo o estudo, 74% das brasileiras perceberam um aumento da violênciadoméstica e familiar em 2023, dado que registrou de fato aumento após o período depandemia entre 2020 e 2021, no qual muitas das vítimas se viram presas na quarentenajunto de seus agressores.Entendendo a dificuldade que muitas têm em buscar ajuda e reconhecendo a delicadeza dotema, a Cruzando Histórias, organização social localizada no Centro de São Paulo que temcomo foco apoiar mulheres em situação de desemprego e o combate à violência de gênero,junto à marca eQlibri, oferece apoio psicológico e orientação de carreira gratuitos a vítimasde violência por meio da campanha Viva com gosto de liberdade.“Entendemos que combater a violência e apoiar mulheres que sofrem com ela tambémpassa por conquistar uma oportunidade de emprego, para se tornarem economicamenteativas. Claro que muitas mulheres que trabalham fora vivem situações assim, mas sabemosque a dependência financeira dificulta ainda mais a saída dela desse cenário, daí anecessidade de oferecer não só o amparo psicológico, mas também para orientaçãoprofissional”, explica Bia Diniz, fundadora e diretora executiva da Cruzando Histórias.O objetivo da campanha é acolher e apoiar as vítimas, mas também disseminarinformações a respeito do tema, para que mais pessoas possam não só denunciar, masencaminhar as mulheres para plataformas que possam ampará-las. O envolvimento públicoé fundamental, uma vez que muitas vítimas acabam desistindo de denunciar ou procurarajuda. Segundo a 4a edição da pesquisa Visível e invisível: a vitimização de mulheres noBrasil, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, 45% das mulheres não fez denúncia apóso episódio mais grave de violência já sofrido por elas.Como funcionam os atendimentos:As interessadas devem acessar a página da campanha e realizar uma inscrição,preenchendo os dados solicitados. Após isso, elas serão direcionadas para a página deescolha do serviço para agendamento com as profissionais. Além disso, as participantesreceberão um e-mail de boas-vindas, com as mesmas informações da página, reforçandoas opções de agendamento. É muito importante cumprir essas etapas, uma vez que osatendimentos só poderão ser realizados mediante agendamento.Combate à violência de gênero: 

Em vigor desde 2023, a Lei 14.550/23, determina a concessão imediata de medidasprotetivas às mulheres a partir do momento em que é feita uma denúncia de violência. Coma norma, a Lei Maria da Penha passa a aplicar o recurso a todas situações de violênciadoméstica e familiar contra uma mulher, independentemente de causa, motivação e relaçãoentre vítima e agressor. A campanha Viva com gosto de liberdade é um instrumento deapoio às mulheres que visa empoderar e resgatar a confiança das vítimas.Serviço:Campanha Viva com gosto de liberdade - Cruzando Histórias e eQlibriAtendimentos 100% online e gratuitos a vítimas de violência.Contato para a imprensa:Sttela Vascosttela@cruzandohistorias܂org܂br

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