Por
meio do trabalho com a arte, Georgia pôde atrelar a potência feminina
com processos criativos: “Grande parte do meu trabalho foi produzido
intuitivamente, pois, quando afetada, entro em contato com minhas
emoções, que me leva a um espaço íntimo do ser. E, isso me levou a fazer
várias descobertas sobre mim e, consequentemente, como artista. Tudo
foi possível pelas experiências que vivenciei no meu papel existencial
de mãe”, destaca. É
diante desse contexto rico, complexo e instigante que profissionais da
área da arte e da arquitetura refletem sobre as possibilidades da
maternidade, em paralelo aos projetos de carreira. A artista Monica Ruf,
também presente no acervo da Urban Arts, encontrou, ao se tornar mãe, a
segurança e a força necessária para enfrentar mudanças no mercado de
trabalho: “Eu atuava como estilista em uma marca e, paralelamente, fazia
as artes e ilustrações. Quando nasceu meu segundo filho, decidi pedir
demissão e seguir apenas como ilustradora, para poder me dedicar mais às
crianças. Foi uma decisão essencial e transformadora. Estou muito mais
realizada agora, fazendo o que realmente amo e com mais tempo para meus
filhos”, ressalta. |
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