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Nesta quarta-feira (01/03), o estado de São Paulo se tornou o segundo do país a superar a marca de 2,5 GW de potência instalada em geração própria de energia, unindo-se a Minas Gerais, atualmente com 2,540 GW. Essa ordem, porém, deve mudar em breve. Em 2022, São Paulo foi o estado que mais agregou potência ao sistema elétrico nacional com 1,1 GW – à frente de Minas Gerais (844 MW) e Rio Grande do Sul (830 MW), segundo e terceiro colocados, respectivamente. Se mantiver esse ritmo, São Paulo deve ultrapassar em breve o Minas Gerais e se tornar o estado com maior capacidade instalada para gerar a própria de energia.
“A geração distribuída (GD) se consolidou ao longo dos últimos anos, em especial em 2022, como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil, e São Paulo é um dos principais responsáveis por essa evolução. O estado vem crescendo consideravelmente e, sem dúvidas, irá evoluir ainda mais em 2023. É questão de tempo para São Paulo se tornar o estado com maior potência em GD”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 645 dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada (84,3 MW). No ranking por cidades, Ribeirão Preto (69,9 MW) ultrapassou Campinas (64,9 MW), alcançando o segundo lugar.
O estado havia rompido a marca de 1 GW em outubro de 2021 – ou seja, em pouco mais de um ano, São Paulo mais do que dobrou sua capacidade de geração própria de energia. O primeiro GW paulista levou mais de oito anos para ser concretizado.
“Recentemente, o governo paulista alterou o regulamento do ICMS de serviços relacionados à bioenergia para fomentar o uso de combustíveis renováveis e aumentar a competitividade na região. Com isso, o estado passou a ter a mesma competitividade nos benefícios tributados que os demais estados do Sudeste”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas (produtores e consumidores de energia), com 2,481 GW (99,2%). Mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (15,7 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,7 MW). “Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, afirma Chrispim.
Em São Paulo, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 1,3 GW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 701,9 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 248,1 MW e 146,3 MW, respectivamente.
Sobre a ABGD
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), maior associação brasileira do setor de energias renováveis, conta com mais de 1.000 empresas associadas, entre provedores de soluções, EPC's, integradores, distribuidores, fabricantes, empresas de diferentes portes e segmentos, além de profissionais e acadêmicos, que têm em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída. A ABGD é a associação da geração própria de energia do Brasil.
Fundada em 2015 para defender as demandas de empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, a ABGD representa seus associados junto aos órgãos governamentais, entidades de classe, órgãos reguladores e agentes do setor. Mais do que isso, trabalha para a difusão da GD para os diferentes setores da sociedade, incorporando os conceitos de sustentabilidade, retorno financeiro, eficiência energética e previsibilidade de gastos no que tange à geração e consumo de energia no local de consumo ou próximo.
SP4 Comunicação Corporativa – Agência de Comunicação da ABGD
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