Você já ouviu falar em flexitarianismo e como ele pode ajudar na sua saúde e no meio ambiente?
Bom, todo começo de ano é a mesma coisa, criamos um monte de metas para o próximo ano que está vindo, sejam realizações profissionais, como subir de cargo, fazer aquela faculdade, começar a academia ou comer de forma mais saudável.
Essas metas são importantes pois impulsionam as nossas vidas e fazem com que tenhamos objetivos, mas para que elas aconteçam, é importante que sejam realistas e palpáveis, como realizar instalação ar-condicionado split ou cuidar mais da saúde.
Pois é justamente nesse ponto que entra o flexitarianismo, que é a redução do consumo de alimentos de origem animal, que fazem tão mal para a saúde.
De acordo com pesquisadores da Universidade do Norte da Flórida, a carne vermelha faz muito mal para a saúde do coração, e essa hipótese não é nova no mundo da ciência, mas pela primeira houve uma comprovação de fato.
Segundo a pesquisadora Lauri Wright, que coordenou essa pesquisa que ocorreu em 2019, além de ser porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética da universidade, foram constatados diversos dados.
Essas informações comprovam a relação entre o metabolismo intestinal e o funcionamento cardiovascular, sendo assim, que tal colocar a meta de ter uma vida mais saudável em prática e ser adepto ao flexitarismo?
Seja você uma dona de casa ou um funcionário de uma empresa de recapeamento asfáltico, é importante que fique atento às questões da saúde. Para te ajudar a entender melhor sobre o flexitarianismo, criamos este artigo com tudo sobre o assunto, vamos lá!
O que é flexitarianismo afinal?
No contexto da palavra, flexitarianismo são aquelas pessoas que seguem uma dieta vegetariana na maior parte do tempo, mas que não retiram por completo a carne da sua alimentação. O que isso quer dizer?
Por exemplo, uma pessoa que tem esse estilo de vida não consome carnes ou alimentos de origem animal no seu dia a dia, mas se tiver uma confraternização na empresa de proteção perimetral em que trabalha, poderá consumir algum alimento que tenha carne.
Existem alguns motivos para as pessoas aderirem a esse estilo de alimentação, como:
Preocupação com saúde;
Preservação do meio ambiente;
Bem-estar dos animais.
A alimentação a base de plantas está cada vez mais sendo visto pelas pessoas como uma alternativa possível e acessível, além do mais, estamos percebendo o quanto a nossa alimentação e estilo de vida estão acabando com o meio ambiente.
Essa dieta pode ser feita por diversas pessoas, sejam elas funcionárias de uma empresa que oferece aluguel de caçambas, atletas, médico, enfim, faz muito bem à saúde.
O flexitarianismo foi criado pela nutricionista Dawn Jackson Blatner e é um estilo de vida que incentiva a diminuição do consumo de produtos de origem animal, como a carne vermelha que citamos acima, tida como uma grande vilã para problemas do coração.
Além disso, o flexitarianismo incentiva o consumo de vegetais e outros alimentos com o preparo de uma maneira mais saudável, isso gera benefícios para a nossa saúde e também gera menos impacto para o meio ambiente.
Esse nome é uma combinação das palavras “flexível” e “vegetariana”, afinal você não é 100% vegetariana, pois ainda consome alimentos de origem animal.
Vegetarianismo, veganismo e flexitarianismo
Só para você entender os termos, vegetarianos são aquelas pessoas que não consomem proteína animal e os alimentos que são derivados deles, já os veganos eliminam tudo que tenha origem animal, como:
Carne;
Ovos;
Laticínios;
Couro;
Produtos testados em animais.
Entre outras coisas, ou seja, eles seguem uma dieta exclusivamente à base de vegetais, leguminosas e outros tipos de proteínas que não sejam oriundas de animais.
Sendo assim, se você vai fazer uma festa e pretende chamar seus amigos do trabalho da empresa de projeto elétrico predial, por exemplo, e um deles for vegetariano, saiba que ele não irá comer nada de origem animal.
Já os flexitarianos consomem produtos de origem animal, essa pode ser uma escolha para uma vida saudável, mas também uma porta de entrada para o mundo do vegetarianismo e do veganismo, afinal todo mundo tem que começar de um ponto, não é mesmo?
Sendo assim, o flexitarianismo serve tanto para aqueles que desejam ter um estilo de vida mais saudável, como para aqueles que querem se tornar vegetarianos, mas sempre tiveram dificuldades em começar.
Afinal, parar de vez de consumir alimentos de origem animal é bem drástico para quem consumiu a vida toda, sendo assim o flexitarianismo ajuda as pessoas e o meio ambiente.
Saiba que ao deixar de consumir carne por um dia, você economiza 14 quilos de CO2, o que equivale a 100 quilômetros rodados por um carro comum. Esses dados são da Campanha Segunda Sem Carne.
O flexitarianismo é baseado em cinco princípios, que são eles:
Coma preferencialmente frutas, verduras, legumes e grãos integrais;
Introduza alimentos de origem vegetal mais do que animal;
Não consuma carne todos os dias;
Evite a ingestão de alimentos processados;
Limite de adição de açúcar e doces.
Essas são algumas recomendações da criadora do flexitarianismo. De acordo com Dawn Jackson Blatner, você pode começar retirando cada vez mais certas quantidades de carne por semana da sua alimentação.
Porém cada pessoa funciona de um jeito, nesse caso não precisa seguir à risca toda recomendação, isso serve apenas para te guiar em todo o processo.
Por exemplo, quando você começa a executar projetos elétricos, você precisa de um direcionamento para saber o que será necessário fazer. Nesse caso é basicamente essa a premissa.
Sendo assim, algumas pessoas podem consumir mais ou menos produtos de origem animal do que outras e está tudo bem, não existe uma regra, o único objetivo é diminuir o consumo de carne, ingerir alimentos saudáveis e cuidar da saúde.
Flexitarianismo e o meio ambiente
Como já dito, o flexitarianismo beneficia não só a sua saúde, mas também o meio ambiente. Saiba que com a redução do consumo de carne algumas vezes por semana pode ajudar a:
Preservar os recursos naturais;
Diminuir as emissões de gases de efeito estufa;
Diminuir o uso de água usado na criação de animais;
Reduzir os desmatamentos causados pela pecuária.
Além de, claro, toda a crueldade que vem junto com a indústria da carne nos matadouros país afora.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2019, se os americanos reduzissem o consumo de carne bovina em até 5%, a emissão de gases do efeito estufa diminuiria em até 1%.
Olhando de primeiro momento esse número pode ser baixo, principalmente se você é um funcionário de uma empresa de bloco de concreto intertravado, por exemplo, e não um especialista no assunto.
Mas saiba que isso poderia ajudar a proteger a floresta tropical, pois isso resultaria na diminuição do uso de água e fertilizantes, sem contar no aumento da biodiversidade, que acaba perdendo espaço devido à agropecuária.
É importante ressaltar que, com a ingestão de alimentos vegetais, você consegue impulsionar a demanda por mais terras que serão dedicadas ao cultivo de frutas e vegetais, ao invés de ter terras apenas para a alimentação e criação de animais como os bois.
Só para você entender, o crescimento de proteínas vegetais consomem 11 vezes menos energia do que a produção de proteínas animais, e isso mostra como uma alimentação baseada em frutas, verduras e legumes é amiga do meio ambiente.
As pessoas precisam entender a urgência em que o nosso planeta se encontra, nossos recursos naturais estão cada vez mais ameaçados e com isso a nossa saúde está cada vez mais em risco.
Parar de consumir carne, nem que seja poucos dias por semana, já tem um impacto gigantesco em nosso planeta.
Como começar no flexitarianismo?
Agora que você já sabe tudo sobre o flexitarianismo, saiba como iniciar essa dieta, e que ela pode ser feita por qualquer pessoa, seja ela jovem, mais velha, que trabalha com mesa inox industrial ou seja um estudante.
Sendo assim, priorize alimentos que tenham proteínas vegetais e consumam alimentos que não sejam processados. Além disso, diminua os alimentos de origem animal e consuma o mínimo que conseguir.
Conheça algumas opções de alimentos:
Soja, tofu, lentilha, feijão, grão-de-bico;
Pimentões, cenoura, couve-flor, abóbora, ervilha, milho, batata-doce;
Nozes, amêndoas, castanha-de-caju, pistache, pasta de amendoim;
Leite de amêndoa, coco, aveia, soja e gergelim.
São alimentos fáceis de serem encontrados, saudáveis e que vão fazer você enxergar a comida com outros olhos, pois quando você tira a carne do seu prato, descobre um milhão de possibilidades.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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