MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Candidato cobra justiça após morte de segurança em ação da PM

 


ACM Neto cobrou ontem justiça após a morte do seu segurança, o subtenente Alberto Alves dos Santos 


Tribuna da Bahia, Salvador
30/09/2022 06:00
26 minutos
Foto: Reprodução

Por Rodrigo Daniel Silva 

Candidato do União Brasil ao governo da Bahia, ACM Neto cobrou ontem justiça após a morte do seu segurança, o subtenente Alberto Alves dos Santos. 

 “Ao subtenente Alves e a sua família, eu quero dizer que nós não vamos aceitar que a impunidade prevaleça. Nós queremos e vamos buscar justiça”, disse o postulante, durante comício no Pelourinho, em Salvador. “(Quarta-feira) foi um dia muito triste para a nossa equipe de trabalho (...) Quero dizer com certeza que ontem (quarta) foi o dia mais triste de toda essa campanha. E quando a gente vê uma pessoa como ele, um pai de família, um policial exemplar ser brutalmente assassinado é aí que a gente dá mais valor à vida. Eu falo em dar valor à vida porque nós estamos em um meio em que, infelizmente, a vontade de ter o poder mexe com a cabeça das pessoas. A vontade de ter o poder altera princípios, valores, relações e histórias. Comigo é diferente. Por isso mesmo, me sinto obrigado a prestar homenagem ao subtenente Alves, e a toda minha equipe de trabalho”, acrescentou. 

ACM Neto disse ainda que não é verdadeira a versão do governador Rui Costa (PT) de que o subtenente foi morto em “confronto”. “Precisamos que tudo seja esclarecido. Esse fato não está esclarecido. A versão do Comando Geral da Polícia não é verdadeira. Não houve confronto policial. Não houve. Os policiais que sobreviveram estão aí e já pronunciaram. Ao contrário, o subtenente foi brutalmente assassinado enquanto estava dormindo. Isso é um fato. Na ponta, tem uma operação policial desastrosa, que nada justifica o que aconteceu e a forma como aqueles policiais agiram. Chegaram matando e até agora nós não vimos falar em punições imediatas a esses policiais que estavam na operação”, declarou, durante o velório do subtenente.  

O candidato do União Brasil contou também que pediu ao Ministério da Justiça e a Polícia Federal para investigar por que dois veículos da sua campanha estavam sendo monitorados. 

“Pedimos que essa investigação seja conduzida pela Polícia Federal, que terá a necessária isenção para explicar por que dois veículos da nossa campanha estavam sendo monitorados. Dois veículos que vinham servindo a atividade da campanha. Não tinha qualquer ligação ou envolvimento com nenhum histórico problema, de crime, nada disso. Dois veículos que saíram de Salvador e foram para o interior. O que motivou a decisão de monitorar aqueles veículos? Por que monitoraram aqueles veículos? Essa explicação vai ser essencial para nós descobrirmos efetivamente o que se passou. Eu aqui não quero acusar ninguém, afirmar nada, mas o que nós queremos é investigação, é apurar, é que fique claro o que motivou o monitoramento desses veículos. O que nós queremos é saber de onde veio a ordem, e quem deu o comando para monitorar esses veículos, e por que, qual foi o motivo, a razão. Esses casos não estão explicados, caberá a Polícia Federal. Por que a Polícia Federal? Porque pode ter havido envolvimento com a eleição. Não estou afirmando, estou apenas questionando”, afirmou. 

 

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