Juan Guaidó voltou a liderar protesto após tentativa frustrada de
derrubar chavismo nesta terça-feira e defendeu ações de protesto
'diárias'
Foto: Federico Parra/AFP
Opositores do governo de Nicolás Maduro voltaram às ruas nesta quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador, atendendo convocação do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, que discursou em Caracas e defendeu a realização de protestos diários no que denomina "Operação Liberdade" para tirar os chavistas do poder.
"Todos os dias vamos ter ações de protesto até obter a liberdade. Vamos insistir até conquistar nosso objetivo", disse.
Guaidó também afirmou que é necessário continuar tentando ganhar mais apoio dos militares. "Faltam peças importante, as Forças Armadas, e temos que continuar falando com eles. Ficou claro que nos ouvem", disse. "Temos que reconhecer, ontem não foram suficientes", admitiu, referindo-se à tentativa de levante que conduziu nesta terça.
"Não estamos pedindo enfrentamento entre irmãos, ao contrário, que se ponham ao lado de todo o povo", afirmou. Por volta das 11h30 (hora de Brasília), já havia relatos em redes sociais de repressão das forças de segurança contra a oposição.
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