O Ministério do Interior do Hamas emitiu, nesta segunda-feira (26), um comunicado oficial através da plataforma X (antigo Twitter), no qual adverte a população da Faixa de Gaza a rejeitar a ajuda humanitária enviada por Israel.
No
comunicado, o grupo terrorista alega que os esforços humanitários
israelenses seriam uma “estratégia para obter informações de
inteligência e manipular os cidadãos palestinos”. O Hamas acusa ainda
Israel de utilizar organizações como a Fundação Humanitária de Gaza
(GHF) para fins de espionagem.
A
publicação alerta que qualquer pessoa que colaborar com a nova operação
humanitária "pagará o preço", e que o grupo "tomará as medidas
necessárias" contra quem aceitar a ajuda.
Segundo
a declaração, o objetivo é forçar o retorno do antigo sistema de
distribuição de suprimentos por meio de agências oficiais da ONU,
considerado mais seguro e legítimo pelo grupo.
De
acordo com a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), a nova logística de
entrega, apoiada pelos Estados Unidos, tem como meta ampliar o acesso a
suprimentos básicos à população civil de Gaza, sem que o Hamas
intercepte as doações.
“O
Hamas está usando a fome como arma contra seus próprios cidadãos””,
afirma André Lajst, cientista político e presidente executivo da
StandWithUs Brasil. "A nova forma de distribuição de alimentos,
controlada por Israel, impede o grupo terrorista de roubar a ajuda
humanitária e vendê-las a preços exorbitantes para os civis de Gaza,
método que encontrou para conseguir dinheiro para contratar novos
terroristas”, ele completa. |
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