Pedro do Coutto
Foi emocionante pela arte e a leveza dos cristais, a festa que ontem a eterna Paris ofereceu ao mundo em mais uma comemoração da data histórica de 14 de julho, orgulho da França, marcando a queda da Bastilha. A festa transferida das ruas de Paris para um palco no campo de Mars teve a Torre Eiffel como espelho e símbolo. Peças musicais se sucederam revisitando Chopin, Beethoven, Mozart, Ravel, e a Marselhesa de Rouget de Lisle, na interpretação arrebatadora de uma cantora negra seguida de um coral.
A orquestra nacional da França, regida por uma coreana, foi simplesmente deslumbrante. As músicas se sucederam na interpretação de cantores e cantoras, cujas vozes conduziram a momentos que ficarão para sempre guardados na memória e no coração envolvidos pela sensibilidade ante as peças mais belas que fazem a história da música.
TRÊS SÉCULOS – Pode-se dizer que três séculos nos contemplam a partir do 14 de julho de 1789. Nos contemplam hoje e vão contemplar pela estrada a fora aqueles que vierem depois de nós. O tempo entretanto não limita à arte. Tanto é assim que os clássicos e os intérpretes continuam sendo ouvidos e admirados ao longo do tempo.
Não vão desaparecer no decorrer das etapas que marcam o tempo e que transmitem a cultura aos que vão e aos que surgem. A arte, como provou a festa de Paris, não tem idade, ela será eterna, uma forma de se tornar contemporânea do próprio futuro, como é contemporânea das belas páginas imortais do passado.
LA VIE EM ROSE – Assisti à festa pelo canal Filme&Art ao longo de sua duração que encantou a todos durante duas horas e meia. Encantou tanto que desejava que não acabasse.
O fim, limite da arte no episódio, acolheu a bela interpretação de La Vie en Rose, de autoria de Piaf e Guglielmi, que eu pela primeira vez ouvi em 1948 pela voz suave e romântica de Charles Trenet. O balé entrelaçou lindamente os dois corpos em apenas um só ser.
Hoje, às 17 horas, horário do Rio aquele canal reprisará a festa inesquecível que encheu de beleza e poesia nossos pensamentos e corações. O 14 de julho de 2020 ficará na história como o mais belo espetáculo produzido até hoje, na minha opinião. Ao final, fogos representando as cores da França abraçaram a Torre Eiffel, símbolo de uma cidade que não pertence só a França mas ao mundo todo e assim a todos nós.
TV GLOBO E FLAMENGO – Me comprometi no artigo de ontem a falar hoje apresentando uma síntese do que causou a briga entre Flamengo e a Globo, sendo que, para mim o Flamengo não tem razão.
A controvérsia nasceu da medida provisória 984 do presidente Bolsonaro estabelecendo que não poderia haver exclusividade nas transmissões do futebol. Hoje, publica o jornal O Globo, o FlaAXFlu será transmitido pelo SBT. A medida provisória acertou o alvo de tentar anular o domínio da Globo nas transmissões esportivas.
Foi emocionante pela arte e a leveza dos cristais, a festa que ontem a eterna Paris ofereceu ao mundo em mais uma comemoração da data histórica de 14 de julho, orgulho da França, marcando a queda da Bastilha. A festa transferida das ruas de Paris para um palco no campo de Mars teve a Torre Eiffel como espelho e símbolo. Peças musicais se sucederam revisitando Chopin, Beethoven, Mozart, Ravel, e a Marselhesa de Rouget de Lisle, na interpretação arrebatadora de uma cantora negra seguida de um coral.
A orquestra nacional da França, regida por uma coreana, foi simplesmente deslumbrante. As músicas se sucederam na interpretação de cantores e cantoras, cujas vozes conduziram a momentos que ficarão para sempre guardados na memória e no coração envolvidos pela sensibilidade ante as peças mais belas que fazem a história da música.
TRÊS SÉCULOS – Pode-se dizer que três séculos nos contemplam a partir do 14 de julho de 1789. Nos contemplam hoje e vão contemplar pela estrada a fora aqueles que vierem depois de nós. O tempo entretanto não limita à arte. Tanto é assim que os clássicos e os intérpretes continuam sendo ouvidos e admirados ao longo do tempo.
Não vão desaparecer no decorrer das etapas que marcam o tempo e que transmitem a cultura aos que vão e aos que surgem. A arte, como provou a festa de Paris, não tem idade, ela será eterna, uma forma de se tornar contemporânea do próprio futuro, como é contemporânea das belas páginas imortais do passado.
LA VIE EM ROSE – Assisti à festa pelo canal Filme&Art ao longo de sua duração que encantou a todos durante duas horas e meia. Encantou tanto que desejava que não acabasse.
O fim, limite da arte no episódio, acolheu a bela interpretação de La Vie en Rose, de autoria de Piaf e Guglielmi, que eu pela primeira vez ouvi em 1948 pela voz suave e romântica de Charles Trenet. O balé entrelaçou lindamente os dois corpos em apenas um só ser.
Hoje, às 17 horas, horário do Rio aquele canal reprisará a festa inesquecível que encheu de beleza e poesia nossos pensamentos e corações. O 14 de julho de 2020 ficará na história como o mais belo espetáculo produzido até hoje, na minha opinião. Ao final, fogos representando as cores da França abraçaram a Torre Eiffel, símbolo de uma cidade que não pertence só a França mas ao mundo todo e assim a todos nós.
TV GLOBO E FLAMENGO – Me comprometi no artigo de ontem a falar hoje apresentando uma síntese do que causou a briga entre Flamengo e a Globo, sendo que, para mim o Flamengo não tem razão.
A controvérsia nasceu da medida provisória 984 do presidente Bolsonaro estabelecendo que não poderia haver exclusividade nas transmissões do futebol. Hoje, publica o jornal O Globo, o FlaAXFlu será transmitido pelo SBT. A medida provisória acertou o alvo de tentar anular o domínio da Globo nas transmissões esportivas.
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