MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 12 de julho de 2020

Embaixadores de China e EUA no Brasil trocam farpas em rede social

POLITICA LIVRE
mundo
O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, subiu o tom ao responder neste domingo (12) a uma postagem do embaixador americano Todd Chapman.
No dia anterior, Chapman divulgou link para um relatório segundo o qual o Partido Comunista chinês estaria conduzindo uma campanha de esterilização em massa de mulheres como forma de repressão à minoria étnica uigur.
Ao postar o link para o estudo, Chapman escreveu: “Esterilização em massa de mulheres uigures pelo Partido Comunista Chinês —silêncio não é uma opção”.
Wanming respondeu: “Olha, esse homem vem ao Brasil com a missão especial, que é atacar a China com boatos e mentiras, aconselhamos que pare de fazer atividades desse tipo e faça bem o seu trabalho. Uma formiga tenta derrubar uma árvore gigante, ridiculamente exagerando em sua capacidade”.​
O relatório foi feito pela Fundação Jamestown, um think tank de Washington. Divulgado no final de junho, aponta que o Partido Comunista utiliza esterilização, controle de natalidade obrigatório e abortos forçados para controlar as taxas de nascimento na província de Xinjiang.
A taxa de crescimento populacional nas regiões com as maiores populações uigures caíram 84% entre 2015 e 2018, segundo o documento, que teve bastante repercussão na imprensa internacional.
Segundo números da China, há cerca de 12 milhões de uigures na província de Xinjiang.​ Eles são considerados como uma das 55 minorias étnicas do país.
Nos últimos anos, as autoridades da região de Xinjiang internaram centenas de milhares de uigures, cazaques e membros de outros grupos minoritários muçulmanos em campos de doutrinamento. São as maiores detenções em massa desde a era de Mao, de acordo com um documento vazado no final do ano passado.
Críticos acusam a administração de fazer genocídio cultural contra as tradições uigures: o documento oferece uma visão detalhada de como o Partido Comunista vem colocando em prática um sistema de detenções que está destruindo a tessitura da sociedade em Xinjiang.
O documento é um de vários arquivos compilados sobre mais de 1 milhão de pessoas que já passaram pelos campos e mostra a gama de comportamentos que as autoridades veem como problemáticos, como desistir de beber álcool, querer partir numa peregrinação religiosa ou ir a um funeral.
Folha de S. Paulo

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