Presidente abandonou o tom conciliador adotado nas últimas semanas e usou as redes sociais para criticar imprensa
Redação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais
para sair em defesa dos jornalistas Leandro Narloch e Luís Ernesto
Lacombe —que deixaram, respectivamente a CNN e a Band— e dos
comentaristas Rodrigo Constantino, da rádio Jovem Pan, e Caio Coppolla,
também da CNN.
“Luís Lacombe, Leandro Narloch, Caio Coppolla e Rodrigo Constantino possuem algo em comum, que é opinião própria e independência. Isso já é suficiente para serem considerados nocivos dentro de grande parte da mídia, hoje completamente dominada pelo pensamento de esquerda radical”, escreveu o presidente na noite de sábado (12), abandonado o tom conciliador adotado nas últimas semanas.
Na ultima semana, Narloch foi demitido da CNN após afirmar no ar que “homens gays têm muito mais chance de ter AIDS” e usar o termo “opção sexual” —considerado homofóbico pela população LGBT— ao tratar do assunto.
Já Lacombe deixou a apresentação do “Aqui na Band” após provocar insatisfação por exibir pautas consideradas parciais a favor do governo Bolsonaro. Antes de deixar o canal, ele levou ao ar uma discussão com o mote de “Quem mandou matar Bolsonaro?”, apesar de investigações da Polícia Federal terem concluído que não houve mandante no episódio da facada levada pelo presidente em 2018.
Também levou ao ar uma entrevista com o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito das fake news.
Coppolla e Constantino, por sua vez, têm sido alvo de reclamações nas redes sociais por um posicionamento considerado alinhado ao governo pelos críticos. Integrante do quadro “O Grande Debate”, Coppolla viu mais um colega —o advogado Augusto de Arruda Botelho— deixar a atração após seguidos desentendimentos com ele no ar. O mesmo já havia ocorrido com a jurista Gabriela Priolli.
“Luís Lacombe, Leandro Narloch, Caio Coppolla e Rodrigo Constantino possuem algo em comum, que é opinião própria e independência. Isso já é suficiente para serem considerados nocivos dentro de grande parte da mídia, hoje completamente dominada pelo pensamento de esquerda radical”, escreveu o presidente na noite de sábado (12), abandonado o tom conciliador adotado nas últimas semanas.
Na ultima semana, Narloch foi demitido da CNN após afirmar no ar que “homens gays têm muito mais chance de ter AIDS” e usar o termo “opção sexual” —considerado homofóbico pela população LGBT— ao tratar do assunto.
Já Lacombe deixou a apresentação do “Aqui na Band” após provocar insatisfação por exibir pautas consideradas parciais a favor do governo Bolsonaro. Antes de deixar o canal, ele levou ao ar uma discussão com o mote de “Quem mandou matar Bolsonaro?”, apesar de investigações da Polícia Federal terem concluído que não houve mandante no episódio da facada levada pelo presidente em 2018.
Também levou ao ar uma entrevista com o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito das fake news.
Coppolla e Constantino, por sua vez, têm sido alvo de reclamações nas redes sociais por um posicionamento considerado alinhado ao governo pelos críticos. Integrante do quadro “O Grande Debate”, Coppolla viu mais um colega —o advogado Augusto de Arruda Botelho— deixar a atração após seguidos desentendimentos com ele no ar. O mesmo já havia ocorrido com a jurista Gabriela Priolli.
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