MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

61% dos brasileiros acreditam que terão que se mudar por conta de mudanças climáticas nos próximos anos, aponta pesquisa da Ipsos


Estudo ainda revela que 79% dos entrevistados no Brasil já sentem impactos severos de mudanças no clima onde vivem

São Paulo, dezembro de 2023 - A pesquisa “Global Views On Climate Change”, realizada pela Ipsos para a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP28), indica que o Brasil está entre os países onde a população está mais insegura com relação às mudanças climáticas. De acordo com o levantamento, 61% dos brasileiros acreditam que terão que deixar suas casas nos próximos 25 anos por conta destas alterações no clima, o que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking geral, atrás apenas da Turquia (68%) e à frente da Índia (57%).  

A média global é de 38% e os países com as menores percepções sobre a possibilidade de deslocamento são Holanda (19%), Alemanha (19%) e Suécia (21%). 

Impacto severo das mudanças climáticas

No mundo todo, 57% das pessoas entrevistadas afirmaram que as mudanças climáticas já têm um efeito severo nas regiões em que vivem, enquanto 43% discordam. No Brasil, esse número é ainda maior, com 79% dos participantes afirmando que as alterações já afetam rigorosamente o país, perdendo apenas para o México (81%). Já Suécia (24%), Grã-Bretanha (34%) e Malásia (41%) possuem as menores taxas de concordância com relação aos impactos em seus países. 

A visão sobre o futuro é ainda mais preocupante: 85% das pessoas entrevistadas no Brasil acreditam que os impactos das mudanças climáticas no país serão ainda piores nos próximos 10 anos – bem acima da média global que é de 71%. O Brasil aparece empatado com o México (85%), atrás apenas de Coreia do Sul (88%), Turquia (87%) e Chile (86%). Mesmo na Suécia, país que aparece por último na lista, mais da metade da população (51%) também acredita na piora do clima nos próximos anos. 

Enfrentamento das mudanças climáticas

Quando perguntados sobre o trabalho que o governo tem feito para enfrentar as mudanças climáticas, a opinião dos brasileiros está dividida: 47% da população acredita que o governo está trabalhando duro versus 46% que acredita que não está sendo feito o suficiente. 

A média global é de 36%, sendo que os países com as maiores porcentagens de visão positiva quanto a atuação de seus governos são: China (79%), Tailândia (65%) e Singapura (65%). Do outro lado aparecem Argentina (9%), Peru (13%) e Japão (19%). 

Quando perguntados sobre o papel das empresas no combate às mudanças climáticas, 42% dos brasileiros afirmam que as empresas que atuam no país usam pautas ambientais sem realmente se comprometer com uma mudança e apenas 18% dizem ver ações concretas com base no que as empresas pregam. Os britânicos são os mais críticos com a real atuação das empresas sobre a pauta climática. 48% afirmam não ver ações fora do papel. Já os japoneses, os menos (19%). A média global entre os países pesquisados é de 37%. 

O estudo foi realizado pela Ipsos em 31 países, com 24.220 entrevistados, sendo aproximadamente mil entrevistados no Brasil, entre 22 de setembro e 6 de outubro de 2023. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.

Informações para a Imprensa | Giusti Comunicação

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