Descobrindo o Arquipélago de Abrolhos
No
último dia de encontro, os jovens embarcaram com destino a um dos
locais de maior biodiversidade do Brasil: o Parque Nacional Marinho dos
Abrolhos. A viagem de barco de mais de quatro horas até o santuário, que
fica há aproximadamente 36 milhas náuticas (70 quilômetros) da costa,
contou com a identificação e o avistamento de dezenas de
baleias-jubarte, entre adultas e filhotes, que se concentram no banco de
Abrolhos nas semanas finais da temporada de reprodução.
Ao
chegarem ao arquipélago, foram recebidos por uma equipe de monitores do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade que acompanhou
os jovens por uma visita guiada à Ilha da Siriba, ninhal reprodutivo de
aves como atobás-brancos (Sula dactylatra), beneditos (Anous stolidus) e grazinas (Phaethon aethereus).
O
mergulho para avistamento e identificação de espécies marinhas também
fez parte do roteiro. Com águas cristalinas, os jovens tiveram encontros
inesquecíveis com espécies de tartarugas, raias, corais e peixes como
badejos e budiões.
“A
programação do V Encontro Jovem Mar foi pensada para que todos os
jovens pudessem aproveitar a oportunidade de estarem juntos após a
pandemia e mergulhar na arte, no diálogo, e na ciência para criar o
mundo que eles desejam para o futuro”, explica Thaís Lopes, educadora
ambiental responsável pelo Coletivo Jovem Albatroz. “A Década do Oceano
nos permite mergulhar em reflexões sobre o futuro do nosso planeta que
se traduzem em ações de impacto”.
No
próximo dia 7 de outubro (sexta-feira), às 18 horas, os coletivos
jovens da Rede Biomar têm um encontro marcado: uma live no Instagram do
@projetoalbatroz para discutir as experiências e aprendizados do V
Encontro Jovem Mar, além de inspirar as juventudes para atuar em prol do
oceano, valorizando suas raízes e territorialidades.
Sobre a Rede Biomar
Referência
em ações de conservação em todo o Brasil, a Rede Biomar nasceu do
empenho em otimizar os esforços institucionais, visando a obter
excelência em projetos de biodiversidade marinha. Os Projetos convergem
conhecimentos e experiências para a realização de ações conjuntas e são
atuantes na proteção de espécies e ecossistemas marinhos brasileiros.
Juntos,
nos primeiros 10 anos de atuação, os Projetos Albatroz, Baleia Jubarte,
Coral Vivo, Golfinho Rotador e Meros do Brasil já envolveram mais de 9
milhões de pessoas em ações de sensibilização e educação ambiental;
produziram mais de 720 publicações técnicas e científicas; apoiaram a
elaboração e execução de seis Planos de Ação Nacionais; participaram de
mais de 2.230 fóruns nacionais e internacionais e geraram mais de 7.670
matérias na mídia que fortalecem a importância desse trabalho.
Sobre o Projeto Albatroz
Reduzir
a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do
Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é
coordenado pelo Instituto Albatroz – Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público,
empresas pesqueiras e pescadores.
A
principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de 1990, em Santos
(SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas
e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores,
jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na
formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da
sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis
para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao
uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.
Atualmente, o Projeto Albatroz mantém bases de atuação em seis estados brasileiros.
Mais informações: www.projetoalbatroz.org.br
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