Essa pequena franja vive na melhor época da Humanidade, na civilização mais desenvolvida de sempre, mas só sabe queixar-se e reclamar. Esses radicais são as pessoas mais ingratas que já existiram. João Antunes para o Observador:
Estamos numa Guerra Cultural. Mais do que isso, numa Guerra Civilizacional.
O
velho Ocidente guiado pelos altos valores da moralidade Cristã, com
milénios de cultura e tradição sublimemente preservadas, baseado numa
filosofia superior, com uma riqueza histórico-cultural incomparável, já
não existe… Ou melhor, ele próprio quer autodestruir-se. Tais são as
superficialidades que ocupam as discussões quotidianas, que se esquece
de falar do fundamental, e o fundamental está sob ataque como nunca
antes, e pior, em forte risco de ruir.
Hoje,
de um lado temos os verdadeiros radicais que querem destruir todos
esses valores, do outro temos os que os querem preservar e proteger,
porque foram esses valores que trouxeram glória, distinção e
superioridade ao local onde vivemos. E é mais que tempo de o dizer
firmemente: a Europa, os EUA e os países com herança cultural Ocidental
são superiores. Somos superiores moralmente, somos superiores a nível de
direitos humanos, justiça, liberdade, educação, saúde, respeito pela
vida e dignidade, superiores em qualidade de vida, inigualáveis e há que
ter orgulho.
No
entanto, quando as coisas estão demasiado boas (em comparação), tende a
surgir um conjunto de agitadores aborrecidos, privilegiados, mimados (e
até perturbados), os verdadeiros radicais. Esses defendem-se e de forma
bacoca e acusam de radicais/fascistas/machistas/xenófobos (etc.) os que
apenas querem preservar aquilo que fez do Ocidente grandioso. Essa
pequena franja, que vive na melhor época da história da Humanidade, na
civilização mais desenvolvida de sempre, só sabe queixar-se e reclamar.
Esses radicais são as pessoas mais ingratas que já existiram. Nada é
demasiado trivial para ser um problema para os justiceiros sociais, já
que não gostam de lidar com problemas reais.
Mas
atenção, existem dois tipos de radicais: radicais normalmente mais
jovens, que sucumbiram ao niilismo, ao feminismo radical, que se queixam
do “patriarcado”, quase sempre socialistas/comunistas. Apoiam a
doutrinação de crianças sobre transexualidade, apoiam mudanças de sexo
em menores sem consentimento dos próprios pais e apoiam o aborto sem
nenhuma restrição até poucos dias antes do nascimento. Querem reescrever
a história, derrubar monumentos históricos por discordarem das figuras
representadas, querem promover a entrada em massa, sem controlo, de
imigrantes e abolir fronteiras. O que está a levar à entrada em massa de
centenas de milhares de imigrantes e refugiados que estão a repovoar a
Europa e a ter cinco vezes mais filhos do que os europeus, a substituir a
nossa cultura e religião, a substituir a população europeia, a destruir
a cultura e tradições, a aumentar radicalmente o crime e a violência, a
prejudicar os empregos e a vida dos nacionais. Querem quotas de género
para as mulheres (só nos trabalhos convenientes de escritório, pois
claro), porque para eles o mérito não importa, só a fantasia da
“igualdade”/equidade (o pior). Manipulam quem discorda e fazem tudo para
cancelar e restringir a liberdade a quem pensa diferente deles.
Depois,
temos o segundo tipo, a elite radical, já não são jovens, nem pessoas
comuns, são órgãos de interesses superiores obscuros. São globalistas
autoritários, representados pelo World Economic Forum de Klaus Schwab,
George Soros, Bill Gates, União Europeia e pelos líderes “liberais”
autoritários socialistas politicamente corretos do Ocidente. Procuram
controlar e governar sem serem eleitos, com as mesmas agendas, mas mais
refinadas do que as mulas. São diferentes porque têm objetivos
superiores de controlo global, mas ao mesmo tempo estão politicamente e
ideologicamente alinhados e servem de fonte de financiamento das
atividades sociais das mulas.
A
despreocupação com a vida, com o degradante e quase festivalesco apoio
ao aborto extremo. O ataque à inocência das crianças com propaganda
perigosa ao seu desenvolvimento saudável. A rejeição da biologia básica
(para eles homens podem ser mulheres e até ter filhos). A obsessão com
racismo em vez de o ignorar para instigar divisão. O desaparecimento de
uma moral e guia espiritual comuns com o ateísmo e o clima
anti-religioso cada vez mais populares. O ataque à liberdade de
opositores políticos. O apoio a ideologias totalitárias. O ataque à
masculinidade. O movimento anti-nação, anti-soberania e anti-família
tradicional. Estes, sem falinhas mansas, são o inimigo.
Estes
movimentos são cada vez mais mainstream e a ameaça está a crescer.
Perante isto, nós temos uma luta importante pela frente (1) na prática,
votar contra qualquer um que apoie remotamente estes ideais
autodestrutivos e (2) fazermo-nos ouvir, erguendo-nos pela defesa dos
nossos valores. Se não o fizermos (não sendo exageradamente trágico, mas
tristemente realista) o Ocidente cairá. A questão é… se ainda vamos
sequer a tempo.
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