O tabagismo está associado a 50-70% dos casos de câncer de bexiga, segundo o INCA. Apesar dos homens serem os mais afetados, as mulheres morrem mais por conta do tumor.
Elas
descobrem a doença tardiamente, em estágio mais avançado, porque os
sintomas são confundidos com infecções urinárias, que costumam ser
frequentes no público feminino. Geralmente, o câncer surge surge após os
55 anos de idade.
Dados
atuais indicam que a chance de um homem apresentar câncer na bexiga
durante a vida é de 3,8%, isto significa que um em cada 26 homens poderá
desenvolver esta doença durante a vida. Para as mulheres este risco é
de 1,2%, ou seja, uma em 87 mulheres terá este diagnóstico, contudo, a possibilidade de óbito é 30% maior na mulher do que no homem.
SINTOMAS: ardência
no canal uretral, aumento da frequência urinária e sensação de
esvaziamento incompleto da bexiga. É importante ressaltar que a
apresentação clássica do câncer de bexiga é indolor e a presença de sangue na urina ocorre em 80% dos casos.
Outros fatores de risco são: envelhecimento,
além de ambientes de trabalho por exposição a produtos químicos.
Operários da indústria do ferro, alumínio, aço, indústria plástica,
indústria química, metalúrgicos, corantes e couro, mineração,
seringueiros, pintores, agricultores, cabeleireiros e motoristas
apresentam maiores chances de desenvolver a doença.
Segundo o urologista Dr. Marcos Dall´Oglio,
a presença de sangue na urina já indica a necessidade de realizar exame
de cistoscopia para visualizar e biopsiar, descartar ou não o tumor de
bexiga. O diagnóstico deve ser complementado. A extensão da doença é
melhor avaliada com exames de imagem.
De
acordo com o cirurgião, especialista em câncer urológico, na maioria
dos pacientes (75% das vezes) a doença é descoberta no início, quando o
tumor não apresenta invasão na camada muscular mais profunda. Nestes
casos, a retirada é via uretral.
O médico alerta - a chance de recidiva do câncer é maior entre os fumantes e
pessoas com problemas prévios de bexiga, como infecções crônicas. Em
casos onde o tumor compromete as camadas mais profundas (músculo
invasivo) é necessário tratamento mais agressivo como extração da
bexiga, que apresenta maiores possibilidades de cura definitiva.
O
cirurgião explica que é possível confecção de outro reservatório
urinário usando parte do intestino do paciente, permitindo a preservação
das funções urinária e sexual, evitando o uso da bolsa coletora que o
paciente precisaria usar junto ao abdome. Também há o tratamento com
preservação da bexiga, através da radioterapia e possíveis associações
com quimioterapia, dependendo de cada caso.
Assista ao vídeo-release: https://youtu.be/VIgXpTQrayk
Conheça mais sobre o Dr. Marcos Dall´Oglio:
- Especialista em Oncologia Urológica
- Membro Associações Americana e Européia de Urologia
- Treinamento em Cirurgia Robótica na Harvard Medical School
- Professor da USP
- Professor de cirurgia robótica urológica na Santa Casa de Porto Alegre
https://drmarcosdalloglio.com.br/
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