Após 16 anos de mercado, o Fiat 500 deverá perder seus motores a combustão em 2023.
A mudança não virá, contudo, da simples retirada e descontinuação desses propulsores, mas do surgimento das variantes elétricas dos modelos Abarth 500, 595 e 695.
Lançado em 2007, o Fiat 500 da geração anterior é produzido em paralelo com o chamado “Fiat New 500”, que surgiu em 2020 apenas como carro elétrico.
Feito em Vychy, Polônia, o Fiat 500 também já foi produzido em Toluca, no México, mas o fim dos motores térmicos significará o fim dessa geração, que já comportou eletrificação plena e polêmica.
O máximo que o Fiat 500 antigo faz atualmente é usar o motor 1.0 Firefly micro-híbrido, entregando 70 cavalos e 9,4 kgfm, sendo o mesmo motor usado no Argo, mas com desligamento automático.
Apesar do tamanho, o Fiat 500 anterior teve uma gama de motores com variação de tamanho e tecnologia de dar inveja a muito carro maior.
Saindo de um dois cilindros TwinAir de 60 cavalos, o Fiat 500 chegou a 200 cavalos e 30,5 kgfm no Abarth 695 Assetto Corsa.
Entre as opções, o velho Fire com MultiAir teve variantes turbinadas de 160 cavalos, mas também de fabricação brasileira com cabeçote de 8V e sistema Flex.
Com diesel, o Fiat 500 usou o motor Multijet 1.3 com 75 ou 95 cavalos, revelando que o pequenino surfou em várias praias e uma das mais conhecidas foi a versão elétrica de 2012.
Tendo motor elétrico de 113 cavalos, tinha baterias de 24 kWh e autonomia de somente 160 km. Com produção limitada em 2013, o Fiat 500e fracassou “oficialmente”.
Pouco após ser lançado, o Fiat 500e foi colocado no mercado americano, mas o próprio Sergio Marchionne, então CEO da FCA, pediu aos consumidores que não comprassem o carro de sua marca.
O motivo era o alto custo de produção do Fiat 500e, que gerava um prejuízo de US$ 14.000 por carro vendido.
Feito em Toluca, o Fiat 500e custava US$ 32.500, com leasing de US$ 999 de entrada e 36 mensais de US$ 199.
[Fonte: Passione Auto Italiane]
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