O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, conselheiro Plínio Carneiro Filho, apresentou na sessão desta terça-feira (17/05) uma moção de pesar pelo falecimento do ex-senador Luiz Viana Neto, no último dia 13. Os demais conselheiros subscreveram a moção e destacaram a sua contribuição para o desenvolvimento da Bahia nos cargos políticos administrativos que ocupou ao longo de sua vida.
O conselheiro-presidente lembrou que Luiz Viana Neto foi secretário de estado, diretor do antigo Banco do Estado da Bahia – Baneb, vice-governador, deputado federal, por quatro mandatos – deputado constituinte em 1988 – e senador da República. E que tinha uma sólida formação acadêmica, com formação em Direito, doutorado pela Universidade de Paris. Exerceu a advocacia e foi professor titular da cadeira de Direito Internacional Privado, na UFBa.
Observou que, no contexto da história cinquentenária do TCM, o professor Luiz Viana teve uma participação importante na sua fundação. Como secretário de Assuntos Municipais e Serviços Urbanos, “coube-lhe coordenar a elaboração dos atos e a implantação do nosso Tribunal, então denominado Conselho de Contas dos Municípios, criado no governo do seu pai, o grande estadista, Luiz Viana Filho, em 1971”.
“Em todas as atividades que exerceu – disse o conselheiro Plínio Carneiro Filho –, o professor Luiz Viana Neto sempre se houve com correção e dignidade, merecendo o apreço dos seus contemporâneos”. Lembrou que ele é tio do professor Luiz Viana Queiroz, que, “honrando a tradição de homens públicos ilustres da sua família, vem se destacando na advocacia brasileira, sobretudo pela notável administração que realizou, quando no exercício do mandato de presidente da OAB/Ba”.
O conselheiro Fernando Vita lembrou que Luiz Viana Neto foi seu professor na Universidade Federal da Bahia e o conselheiro Nelson Pellegrino a amizade que ele tinha com seu pai e o seu bom humor, em eventuais encontros em viagens para Brasília. O conselheiro Francisco Netto também manifestou com solidariedade à família.
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