Produção caiu de 1,8 mil hc para 60 hc entre 2001 e 2012.
Algodão tradicional ajudou a elevar importância da cidade no Nordeste.
Após a chegada do trem no início dos anos 1900 e com a instalação de uma empresa especializada em 1935, a cidade tornou-se principal comerciante da matéria-prima no Brasil. Este desenvolvimento da indústria algodoeira gerou a primeira ascensão econômica de Campina Grande. Após o declínio do algodão, a cidade voltou a inovar com o desenvolvimento do ‘algodão colorido’ no início dos anos 2000.
Segundo a Embrapa, cinco variedades são exportadas atualmente para o resto do mundo, principalmente para os países do Japão, Itália e França, além de Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Espanha, Suíça, Inglaterra e Dinamarca. As tonalidades obtidas pelo melhoramento realizado em Campina Grande vão do verde-claro aos marrons escuro, claro e avermelhado.
Uma nova variedade deve ser colocada no mercado nos próximos anos. “Estamos tentando selecionar outras tonalidades dentro da cor marrom. São variedades dentro de um tom mais arroxeado, mas deve demorar alguns anos ainda para conseguir”, destacou o pesquisador responsável pelo projeto Luiz Paulo de Carvalho.
Para dar mais resistência e aumentar o comprimento das fibras, são utilizadas a fibra branca adaptada da região em cruzamento com outras importadas, dentro de um programa de melhoramento por técnicas convencionais, sem qualquer tipo de mutação transgênica no DNA.
colocada no mercado nos próximos anos.
(Foto: Alexandre Magno/Embrapa)
“Houve essa drástica redução no plantio, mas de parte da Conab não há um abastecimento ou armazenamento de algodão colorido. Estamos tentando auxiliar em uma ação pela garantia da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), mas não é nada garantido ou oficializado que possamos destacar ou assegurar porque estagnou um pouco o processo”, explicou o superintendente da Conab na Paraíba, Gustavo Guimarães. A PGPM tem como objetivo promover a estabilização da cadeia produtiva assegurando a garantia de compra aos produtores da fibra e de estoque para a indústria têxtil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário