MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Projeto de R$ 1,5 milhão trata 500m³ de esgoto em Campina Grande


Projeto foi financiado pela Agência Nacional das Águas (ANA).
Tratamento deve começar a funcionar no início de 2014.

Ligia Coeli Do G1 PB

Projeto da ANA será realiado em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande. (Foto: Ligia Coeli)Projeto da ANA será realiado em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande. (Foto: Ligia Coeli)
A cidade de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, foi escolhida para sediar o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em Reuso de Água. O projeto recebeu R$ 1,5 milhão em investimentos da Agência Nacional das Águas (ANA) e deverá entrar em funcionamento no início de 2014, em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Essa iniciativa ilustra como as ações com enfoque na sustentabilidade estão ganhando força no município.
O centro terá a capacidade de tratar 500m³ de esgoto por dia, o total recuperado equivale a 3% de todo o esgoto produzido na cidade. “A estação produzirá água para indústria e para irrigação, mas essa distribuição será feita via Cagepa, que é uma instituição concessionária de água e esgoto na cidade”, explicou Herbert Cardoso.
Um dos gestores do centro de estudos para o reuso de água, o pesquisador Herbert Cardoso, explica que o fato da cidade abrigar duas das principais universidades do Estado facilitou a instalação do projeto. “A cidade ainda é reconhecida como um centro de referência nessas áreas de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. É um local propício para esse tipo de pesquisa, de fácil logística”, explica.
A estação do Centro de Desenvolvimento e tecnologia em Reuso de Água fica localizada no bairro da Catingueira, em Campina Grande. A área é composta por um prédio onde funcionarão laboratórios e salas de pesquisa e por uma 'bateria' de tanques e reatores que irão armazenar e fazer a limpeza da água contaminada.
O projeto tambem prevê a realização de iniciativas voltadas à agricultura, pois o local conta com um sistema de utilização do lixo urbano como adubo. “Vários motivos nos levaram a escolher Campina. Primeiro porque na época de elaboração do projeto, em 2001, a cidade era um centro de referência em tratamento de esgoto e segundo que a cidade enfrentava problemas com a seca e as indústrias estavam com dificuldade de se manter, por questões logísticas”, informa o pesquisador.

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