Lideranças afirmam que cerca de 50 pessoas participam de mobilização.
Barracos no Morro da Manteiga foram demolidos no início de outubro.
Cerca de 50 pessoas ocupam a sede da Prefeitura de Camaçari,
situada região metropolitana de Salvador, na tarde desta terça-feira
(29), em protesto contra a retirada de famílias que moravam no Morro da
Mangueira, no bairro Nova Vitória, no início do mês.
Segundo Arailton Rodrigues, liderança do Movimento dos Excluídos da Bahia, eles pedem reunião com o prefeito Ademar Delgado das Chagas (PT) ou com algum representante da administração. "Ocupamos na parte da tarde. Queremos apresentar a pauta. As pessoas inscritas no Minha Casa, Minha Vida [programa federal], queremos que elas sejam contempladas imediatamente. As que não estão inscritas, que sejam oferecidas algum terreno. Nós não queremos que essas famílias morem nas marquises. Não vamos sair daqui", afirma a liderança.
As famílias tinham ocupado uma área de horto florestal chamada Morro da Manteiga, mesmo bairro onde houve uma desapropriação em 2012.
As 100 família estavam no local há menos de 10 dias e tiveram os
barracos demolidos após uma ação do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A Prefeitura de Camaçari afirmou que, além de ser um barranco, onde é proibido a realização de construções, no local nasce o Rio Camaçari e funciona um reservatório da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Através da assessoria de imprensa, a gestão municipal informou que acionou a polícia para retirar do local os manifestantes até a noite desta terça-feira. Segundo a administração, algumas famílias que foram desalojadas na ocasião estão morando de aluguel custeado pelo município, no entanto, cerca de 70% não era natural da cidade. A prefeitura informou que, na quarta-feira (30), pode avaliar a situação das famílias ainda não contempladas, mas que não há uma solução padrão para todas.
Famílias moravam há 10 dias em barracos em Camaçari (Foto: Everaldo Lins / Visão Diária)
Segundo Arailton Rodrigues, liderança do Movimento dos Excluídos da Bahia, eles pedem reunião com o prefeito Ademar Delgado das Chagas (PT) ou com algum representante da administração. "Ocupamos na parte da tarde. Queremos apresentar a pauta. As pessoas inscritas no Minha Casa, Minha Vida [programa federal], queremos que elas sejam contempladas imediatamente. As que não estão inscritas, que sejam oferecidas algum terreno. Nós não queremos que essas famílias morem nas marquises. Não vamos sair daqui", afirma a liderança.
A Prefeitura de Camaçari afirmou que, além de ser um barranco, onde é proibido a realização de construções, no local nasce o Rio Camaçari e funciona um reservatório da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Através da assessoria de imprensa, a gestão municipal informou que acionou a polícia para retirar do local os manifestantes até a noite desta terça-feira. Segundo a administração, algumas famílias que foram desalojadas na ocasião estão morando de aluguel custeado pelo município, no entanto, cerca de 70% não era natural da cidade. A prefeitura informou que, na quarta-feira (30), pode avaliar a situação das famílias ainda não contempladas, mas que não há uma solução padrão para todas.
Famílias moravam há 10 dias em barracos em Camaçari (Foto: Everaldo Lins / Visão Diária)
Nenhum comentário:
Postar um comentário