MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 8 de outubro de 2013

'Casa do Semiárido' em Campina Grande quer oferecer conforto térmico

A facilidade de acesso a mão de obra 'de ponta' foi uma das motivações.
O imóvel foi feito planejado para locais com temperaturas de até 37ºC.

Ligia Coeli Do G1 PB

'Casa do Semiárido', em Campina Grande, tem temperatura monitorada por pesquisadores. (Foto: Ligia Coeli)'Casa do Semiárido', em Campina Grande, tem temperatura monitorada por pesquisadores. (Foto: Ligia Coeli)
Com um preço médio avaliando em R$ 30 mil, outro projeto piloto que está instalado em Campina Grande é a 'Casa do Semiárido'. O imóvel modelo em sustentabilidade está localizado no bairro da Catingueira, no mesmo complexo que abriga o projeto de Reuso de Água apoiado pela ANA. Dois engenheiros agrícolas e uma arquiteta integram a equipe que desenvolve os estudos na residência projetada para oferecer conforto térmico aos moradores.
A facilidade em conseguir acesso a estudantes e pesquisadores 'de ponta' em diferentes áreas foi uma das motivações do pesquisador José Wallace Barbosa para desenvolver em Campina Grande a 'Casa do Semiárido'. O imóvel foi feito especialmente para regiões que chegam a registrar temperaturas de até 37 graus.
Atualmente em Madri, o professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) lidera à distância a equipe que dá continuidade aos estudos. Segundo ele, o projeto é uma novidade no ramo imobiliário e oferece amplo conforto térmico aos moradores.
O investimento neste tipo de imóvel gira em torno dos R$ 30 mil. “A vantagem de manter essa ‘casa-modelo’ em Campina é o fato de o local se tornar acessível para pesquisadores de outras áreas, que podem aperfeiçoar o projeto”, explica o professor José Pinheiro Lopes.
Imóvel foi projetado para ter um custo de R$ 30 mil. (Foto: Ligia Coeli)Imóvel foi projetado para ter um custo de R$ 30 mil.
(Foto: Ligia Coeli)
A arquiteta Gisele Caldas é uma das integrantes da equipe que dá continuidade à pesquisa. Na unidade habitacional que tem aproximadamente 54m² de construção, ela realiza medições de temperatura para avaliar o desempenho da habitação. “A ideia é de que a habitação registre em seu interior até três graus a menos se comparada às construções convencionais”, explica.
Para isso, ela vai experimentar também o uso de um forro isolante feito com resíduos de E.V.A, material 'de sobra' doado por uma fábrica de calçados. A ‘casa-modelo’ conta com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e é ideal para uma família de até quatro pessoas.
A habitação levou dois meses para ficar pronta e está disponível à visitação mediante agendamento. O imóvel está situado no complexo do ‘Projeto Reuso’, no bairro da Catingueira. O projeto recebeu R$ 97 mil de recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A arquitetura privilegia a luz natural e sistemas de reaproveitamento de água.

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