MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Médicos se vestem de preto em Palmas para protestar contra governo


Eles pedem melhorias no SUS e reclamam de ações do governo federal.
Na capital do Tocantins, os médicos não paralisaram os serviços.

Jesana de Jesus Do G1 TO

Médica atende paciente vestida de preto (Foto: Adriano Fonseca/Tv Anhanguera)Médica atende paciente vestida de preto (Foto: Adriano Fonseca/TV Anhanguera)
Cerca de 50 médicos que atuam em Palmas se reuniram nesta quarta-feira (31), na sede do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed), para discutir programas do governo federal e o sistema de saúde no estado. Os profissionais também elaboraram estratégias para esclarecer à sociedade as pautas de reivindicações do movimento médico.

A mobilização, que acompanha o movimento nacional, defende quatro bandeiras: melhorias do SUS, a aceitação de médicos estrangeiros somente com a revalidação do diploma, a criação de uma carreira de estado no SUS e a aplicação de 10% da receita bruta federal na saúde.

Médicos vestem de preto para protestar contra programas do governo federal (Foto: Adriano Fonseca/Tv Anhanguera)Médicos se vestem de preto para protestar contra
programas do governo federal
(Foto: Adriano Fonseca/TV Anhanguera)
No Tocantins, os médicos resolveram  não paralisar os serviços. Mas, estão trabalhando vestidos de preto. O protesto vai acontecer durante todo o expediente desta quarta-feira (31).
"Nós não vamos entrar em greve porque a nossa intenção não é punir a sociedade, que já vem sofrendo com as condições do sistema de saúde do estado. Vamos trabalhar vestidos de preto simbolizando luto pela falta de respeito dos governos aos profissionais da medicina e seus pacientes e para mostrar a nossa indignação em relação aos programas do governo federal", afirmou a presidente do Simed, Janice Painkow.
Ainda segundo Janice, os médicos estão orientados a distribuir materiais informativos, elaborados pelo sindicato, para esclarecer aos pacientes quais são as reivindicações da categoria.

Sobre o programa Mais Médicos, do governo federal, que prevê investimento em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos, inclusive estrangeiros, para regiões onde não existem profissionais, a presidente do Simed diz que é um programa eleitoreiro e um projeto "tampão". Segundo ela, no Tocantins, vários médicos que trabalham em municípios do interior se inscreveram no programa com medo de perder a vaga para outros profissionais. "É uma ação legítima, o programa vai oferecer mais segurança para os profissionais, mas a opção mais adequada seria um concurso público."

No Tocantins, 73 municípios aderiram ao programa Mais Médicos e apresentaram demanda e capacidade para terem 161 médicos (no total) atuando na atenção básica de saúde.

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