Noite da quarta-feira (20) teve atrações para todos os gostos.
Barraquinhas temáticas e brincadeiras fazem parte da programação.
O repertório agradou o público, principalmente aos fãs do forró mais tradicional. "Ela agita um pouco mais que aqueles mais tradicionais, mas é muito bom. O [forró] pé-de-serra é o melhor de todos, dá vontade de sair dançando", conta a comerciante Bernadete Albuquerque.
Enquanto isso, no Polo das Artes, o Maracatudo, grupo formado por jovens e adolescentes da comunidade da Boa Esperança, mostrava que maracatu tem tudo a ver com São João também. "O nome da gente já explica. Tocamos baião, coco, ciranda", enumera o professor Lula Moreira.
Para quem preferiu um clima mais intimista, o Polo Forró Pé-de-Serra trouxe o grupo Forró Arte Nordestina. Com mesinhas para quem quiser só ouvir a música, o polo é opção para aqueles que querem aproveitar a noite e, se der vontade, levantar para dançar um pouquinho.
No Polo das Artes, a noite continuou com os Contadores de História. O grupo, surgido na escola Monsenhor José Kehrle, em Arcoverde, declama poesias e causos da cultura popular nordestina, citando poetas como Jessiê Quirino e cantando músicas tradicionais do pé-de-serra. "Sou um simples admirador da poesia nordestina", se apresenta o vocalista e declamador do grupo, Aldo Almeida.
Fã assumida do polo, a professora Silvana Brito exalta a importância do espaço. "A arte é o resgate que leva ao ápice do ser humano. Esse espaço é importante para divulgar o que está sendo feito aqui em Arcoverde", defende Silvana.
Quem fechou a noite no Polo das Artes foi o grupo Balão Popular. Comandado pela rabeca de Alberone, o grupo traz a cultura do sertanejo para o palco. "Eles são a essência do Sertão, falam a linguagem do povo, conta a nossa história através da música", define o pecuarista Fernando Abreu, que acompanha o trabalho dos arcoverdenses desde o começo.
Brincadeiras
Quem não liga para shows e prefere as brincadeiras da época junina, a Vila Olho D´água é o local certo. Com barraquinhas temáticas, como a de tiro, roleta, além de comidas típicas e espaço para jogar totó, ou quimbol com também é conhecido.
festa (Foto: Katherine Coutinho/G1)
Conscientização
Entre uma apresentação e outra, o arte-educador Wellington Santos se fantasiou de 'Zé do Pipoco' e percorreu toda a festa dando sustos, brincando e conscientizando a população. "A gente tem que alertar que criança não pode soltar fogos, que é preciso tomar cuidado ao acender a fogueira. Não se deve acender com álcool", alerta Zé do Pipoco.
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