Atividade faz parte dos eventos programados para a Rio+20.
Crianças aprendem importância da preservação da terra na Embrapa Solos.
Na Rio+20, o Espaço Humanidade é palco dos debates das federações de agricultores e empresários. No mesmo evento, acontece uma discussão sobre segurança alimentar e sustentabilidade no agronegócio. A produtora Marize Costa esteve presente para contar sobre sua batalha contra a erosão. Sua fazenda fica em Ipameri, no estado de Goiás.
A criação de gado de corte é a principal atividade e, há seis anos, a propriedade estava destruída pela erosão. Ela procurou a ajuda de especialistas e adotou a integração lavoura-pecuária para recuperar a fazenda. “A técnica que nós adotamos foi, no plantio do grão, plantar junto a semente do capim. O grão germina primeiro e abafa o capim. A gente colhe o grão, recupera o investimento e nós temos ali o capim fazendo um pasto, que praticamente saiu de graça”, explica.
A Embrapa Solos fica na área urbana do Rio de Janeiro, ao lado do Jardim Botânico. Lá, alunos de escolas públicas aprendem a importância da conservação do solo para o meio ambiente.
O agrônomo e pesquisador Cláudio Capeche explica o processo de erosão. A água jogada na terra nua escorre barrenta, levando os nutrientes do solo que não tem proteção. Já quando a água penetra em solo coberto de vegetação, a água sai bem menos barrenta. Na natureza, não levaria resíduos para os mananciais. “Se a gente não cuidar, aquela terra que a natureza leva milhões de anos produzindo o solo, durante uma chuva pode desmoronar o morro e levar tudo embora para dentro dos rios”.
O contato direto ajuda no aprendizado. Mexendo nas plantas, eles conhecem os vários tipos de cobertura do solo. As informações são repassadas com a ajuda do computador e através da arte. As crianças colorem o papel com tinta a base de pigmentos retirados da terra.
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