JORNAL A REGIÃO
Nesta sexta-feira, o Conexão Morena, da Morena FM 98, veiculou entrevista exclusiva com o médico Omar Galvão, que administra o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. Ele falou sobre demissões e o ajuste nas despesas da unidade. "Para gerir um hospital, tem que pensar no recurso", observou.
Não tem como eu manter um hospital que custa R$ 9,5 milhões por mês com R$ 7,5 milhões. A gente precisa fazer ajuste financeiro", declarou. Segundo Omar, a Fasi fez a licitação de medicamentos e insumos mais barata do Hospital de Base nos últimos dez anos. "Isso fez com que o hospital economizasse dinheiro", acrescentou.
O gestor relembrou que chegou à presidência da Fasi em dezembro de 2024. Segundo ele, nessa época, já havia uma ação do Ministério Público para que o hospital encerrasse os vínculos de funcionários contratados sem concurso público ou processo seletivo.
"Você tem que finalizar esses contratos precários e chamar concursados", resumiu. Segundo Omar Galvão, as substituições têm sido feitas de forma paulatina. "Você não pode demitir tudo de vez, porque você desestabiliza o sistema", observou.
"Todos os contratos feitos sem processo seletivo e sem concurso estão passíveis de ser finalizados", reforçou. O médico também negou que setores do hospital tenham sido fechados por falta de materiais. "Temos hoje quatro UTIs funcionando, antes era apenas uma", destacou.
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