JORNAL A REGIÃO
Nesta sexta-feira, a Câmara de Itabuna promoveu audiência pública sobre o patrimônio histórico e arquitetônico do município. A reunião foi um desdobramento de ato promovido por instituições como a Uesc, academias de Letras e Centro Cultural Teresópolis, na quinta-feira, na Praça Olynto Leone (foto).
O encontro na praça marcou um ano da demolição clandestina do Palácio Comendador Firmino Alves, um dos fundadores de Itabuna, no dia 19 de outubro de 2024. A derrubada gerou forte reação na sociedade, porque entrou para história como palco das reuniões que articularam a emancipação política de Itabuna, conquistada em 1910.
A programação na praça teve aula pública ministrada pela historiadora Janete Ruiz de Macedo, do Centro de Documentação da Uesc. Também colaboraram o poeta e educador Cláudio Zumaêta, o professor Rafael Gama e a escritora e vice-presidente da Alita, Lourdes Berthol. O jornalista Paulo Lima mediou a atividade.
O evento reuniu mais de 120 estudantes de escolas públicas e particulares, como o Ciebetec e a Ação Fraternal de Itabuna e Uesc, além de membros da comunidade. Já a audiência foi proposta pelo vereador Clodovil Soares e contou com a presença de representantes de diversas instituições da sociedade.
Clodovil destacou que, mais que debater e provocar discussões o Patrimônio Histórico Cultural de Itabuna, é preciso apresentar soluções. “Esse momento marca as discussões e aponta possíveis soluções para os ataques graves como o que aconteceu com o sobrado do Comendador Firmino Alves, que foi demolido à revelia do poder público”.
A jornalista, cineasta e membro da Academia de Letras de Itabuna (ALITA) Raquel Rocha enfatizou a importância da história oral. “Os documentários, a meu ver, são valiosos porque permitem que as próprias pessoas narrem suas histórias. Percebemos como isso se integra à história registrada nas notícias, nos livros e na própria cidade”.
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