MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 26 de outubro de 2025

Casal suspeito é ouvido na CPMI do INSS

 

JORNAL  A  REGIÃO

A CPMI que investiga o roubo a aposentados e pensionistas do INSS interrogou, nesta quinta-feira, na condição de investigados, o ex-procurador-geral do INSS Virgílio Ribeiro de Oliveira Filho e sua esposa, Thaisa Hoffmann, titular de pelo menos seis empresas acusadas de receber propinas do esquema criminoso.

Ambos são apontados nas investigações da Polícia Federal, da CGU e da própria CPMI como alguns dos principais integrantes do esquema criminoso mas, como tem sido recorrente, conseguiram ser blindados pelo Supremo Tribunal Federal, que lhes concedeu o direito de não responder às perguntas. Podem até mentir sem ser presos.

Virgílio foi afastado do cargo por decisão da Justiça quando o escândalo estourou, em abril deste ano, e considerado um dos principais acessos do esquema para fazer descontos associativos nas aposentadorias sem que os inativos soubessem. O ex-procurador é suspeito de receber dinheiro do esquema diretamente e por empresas fantasmas.

Também convocada para depor, a esposa de Virgílio, Thaisa Hoffmann (foto), que administrava ao menos três empresas usadas para receber dinheiro roubado dos aposentados. Mesmo durante a operação da Polícia Federal, Thaisa transferiu R$ 5 milhões para uma construtora e seu marido comprou um Porshe avaliado em R$ 1 milhão.

Thaisa Hoffmann não negou nem confirmou seu suposto parentesco com a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Após ser indagada pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) se conhecia ou tinha relação de parentesco com a petista, Thaisa disse que exerceria o “direito de ficar calada”.

A atitude da depoente fez a oposição retomar a suspeita de que haveria parentenco. A ligação do casal ao esquema era tão visceral que Thaisa usava outro Porshe, de valor estimado em R$ 789 mil, registrado em nome de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, personagem central do escândalo, que se encontra preso.

O casal terá muito a explicar, como o crescimento patrimonial vertiginoso de mais de R$ 18 milhões, como citou em seu requerimento de convocação o senador Izalci Lucas (PL-DF), e a negociação de um apartamento em Balnerário Camboriú (SC) por R$ 24 milhões. Com Diário do Poder

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