JORNAL A REGIÃO
Não é só em Ilhéus que os turistas reclamam de cabaneiros que ocupam a faixa de areia como se fosse propriedade particular. Nas páginas oficiais da Prefeitura de Salvador, ao lado de muitos elogios pela cidade, as atrações e festas, existem queixas em relação aos abusos, em especial no Farol da Barra.
Rogelio A. Firme, de São Paulo, diz que nunca tinha visto abusos como os cometidos em frente ao Grande Hotel da Barra. "Simplesmente alguns cidadãos tomaram posse do local, colocando guarda-sol e cadeiras por toda a orla, deixando impossibilitado qualquer cidadão poder frequentar livremente a praia".
Ele comenta, indignado: "fico imaginando se fosse eu quem morasse nesse bairro, ter que pagar todos os dias para poder sentar na areia e desfrutar na bela natureza a minha frente, sem ser incomodado por qualquer pessoa dizendo que ali eu não posso ficar, porque atrapalha o negócio nele. Como assim dele?"
Outra turista, Millena Dantas, elogia a cidade, mas diz que ela precisa de cuidados e fiscalização. "Vide o Porto da Barra, praia maravilhosa mas que estão abusando, quase sem lugar para banhista, toda tomada por cadeiras e sombreiros até a beira da água. Teria que ter demarcação e limite para cada grupo".
Por lei, ninguém pode ocupar a faixa de areia para negócios particulares, nem impedir banhistas de ficar na frente das cabanas. A praia é pública e a polícia deve garantir o direito. Cabe à prefeitura coibir os abusos, multar e suspender o alvará dos reincidentes. Caso não o faça, o cidadão pode acionar o Ministério Público.
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