MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Radiação ultravioleta: Entenda os riscos

 


A radiação ultravioleta (UV) pode ser entendida como um tipo de radiação eletromagnética que pode causar alguns prejuízos para a saúde humana. 


Assim como uma distribuidora de conexões hidráulicas bem sabe, a radiação ultravioleta é identificada a partir do momento que possui um comprimento de onda entre 200 e 400 nanômetros (nm), com uma frequência maior que luz visível. 


Por sua vez, esse tipo de radiação tem o nome violeta, porque é a cor com a maior frequência que a visão humana é capaz de enxergar.


Para que você possa ter uma noção melhor, toda a energia do sol que chega até à superfície terrestre, ao menos 9% corresponde à radiação ultravioleta. 


Dentre os tipos de radiações emitidas pelo sol, a radiação ultravioleta é a mais energética, e é por esse motivo que ela representa uma série de perigos para os seres vivos, especialmente os humanos. 


Dessa forma, é necessário tomar certos cuidados até mesmo ao fazer um aluguel de container para canteiro de obras, considerando todas as proteções recomendadas para evitar os efeitos de uma exposição ao sol prolongada. 


Contudo, a camada de ozônio presente na Terra possui a função de proteger todos os seres vivos contra os malefícios gerados pelos raios ultravioletas. 


Essa proteção natural é aplicada na atmosfera terrestre, com uma altitude de, aproximadamente, 12 e 32 km, atuando como um verdadeiro escudo, impedindo que a maior parte da radiação ultravioleta consiga alcançar a superfície do planeta. 


Em outras palavras, a camada de ozônio pode ser vista como uma adm de condomínios SP, barrando qualquer ação que possa gerar consequências negativas. 


Devido ao fato da camada de ozônio não ter tanta eficiência, por conta dos danos causados, há mais incidência da radiação ultravioleta na superfície terrestre, contribuindo para que as consequências aconteçam em uma velocidade maior que os reparos que poderiam ser feitos. 


Consequentemente, com a camada de ozônio afetada, são gerados vários prejuízos à saúde das plantas, animais e seres humanos. 

Quais são os 3 tipos de radiação ultravioleta?

Resumidamente, a radiação ultravioleta pode ser classificada em três tipos: UVA, UVB e UVC. Os raios UVA, por sua vez, podem ter um comprimento de onda de 320 a 400 nm, sendo os de maior incidência na superfície da Terra, visto que são absorvidos pela camada de ozônio. 


Esse tipo de raio corresponde à maior porção do espectro ultravioleta, promovendo uma incidência uniforme durante todo o dia e em todas as estações do ano, e isso se aplica até nos dias nublados e com baixa luminosidade. 


Em seguida, temos os raios UVB, que possuem um comprimento de onda na faixa de 280 e 320 nm, sendo parcialmente absorvidos pela camada de ozônio. Por esse motivo, esse tipo de raio apresenta uma incidência maior durante o verão, principalmente entre às 10h e 16h. 


Por fim, os raios UVC apresentam um comprimento de onda menor que 280 nm, considerada a radiação que menos se aproxima da luz visível. 


Os raios UVC são extremamente nocivos à biosfera, mas não acometem a Terra porque são completamente absorvidos pela camada de ozônio. 


É interessante pontuar que esse tipo de radiação tem aplicabilidade na esterilização de materiais cirúrgicos e em processos de tratamento de água. 

Quais os danos causados pela radiação ultravioleta?

Assim como uma empresa de mangueira preta para irrigação bem sabe, existem duas classificações para as reações que a pele humana pode emitir, elas são: agudas ou crônicas. 


As reações agudas, que podem ser queimaduras, bronzeamento e produção de vitamina D, se desenvolvem e desaparecem rapidamente. Por outro lado, as reações crônicas, como fotoenvelhecimento e câncer de pele, tem um surgimento graduado e de longa duração. 


Para deixar mais claro a diferença entre estas reações, basta observar o histórico de exposição da pessoa e a diferentes comprimentos de onda da radiação, considerando que a R-UVB é muito mais agressiva que a R-UVA. 


Ao notar essa diferença, os raios UVA acabam contribuindo em 15 a 20% na quantidade de energia responsável pela queimadura. Por esse e outros motivos, é interessante sempre passar protetor solar e ficar embaixo de uma estrutura metálica residencial.  


De acordo com a pesquisa financiada pela Cancer Research UK, foi comprovado que a radiação ultravioleta também pode causar um tipo raro de câncer ocular, conhecido como melanoma conjuntival. 


No desenvolvimento desta pesquisa, os próprios pesquisadores notaram alterações genéticas semelhantes em amostras de tecido de pessoas com melanoma conjuntival às alterações genéticas que acontecem no melanoma da pele atribuídas a essa mesma radiação. 

Radiação ultravioleta e a Covid-19

Assim como uma empresa de vigilância patrimonial bem sabe, uma das características da radiação ultravioleta é sua ação germicida, utilizada amplamente na descontaminação de superfícies e materiais em laboratórios. 


Esse tipo de radiação provoca alterações fotobioquímicas que promovem a inviabilidade ou morte dos microrganismos atingidos. 


Diante desse cenário, onde o coronavírus se alastrou, praticamente, em toda a Terra, a radiação ultravioleta se encontrava em uma posição de destaque, sendo vista como uma alternativa para a esterilização de ambientes e objetos. 


Pois, a partir do momento que a radiação começa a interagir com o material genético de um vírus ou com uma bactéria, é causado um dano que impossibilita o microrganismo de se reproduzir, ou se multiplicar.


Dessa forma, o microrganismo fica em um estado inativo, impossibilitado de iniciar o processo de infecção. 


Segundo pesquisadores, o nível de inativação depende da dose de radiação. Ou seja, quanto maior for a dose, maiores serão as probabilidades de inativar mais microrganismos. 


Entretanto, não é possível realizar uma inativação total de um microrganismo, ou seja, é como realizar uma cravação de estacas sem utilizar os procedimentos corretos para assegurar o batimento. A radiação mais eficiente, nesses casos, é a ultravioleta C. 


Com o passar do tempo, várias entidades validaram o uso de lâmpadas que emitem radiação ultravioleta para eliminar o Sars-cov-2, como o Centro de Pesquisa Radiológica da Universidade de Columbia e a Universidade de Boston. 


No Brasil, foi possível observar uma grande movimentação entre as empresas que começaram a vender máquinas de radiação ultravioleta, com o objetivo de fazer a esterilização de superfícies e salas. 


No mais, é importante reforçar que o uso de equipamentos que emitem a radiação ultravioleta deve ser feito sem a presença de pessoas, animais ou qualquer ser vivo. 


Os danos que podem ser causados nas células, vão desde queimaduras até um possível câncer, se houver uma exposição prolongada. Portanto, a radiação ultravioleta deve ser utilizada com o máximo de cuidado possível. 

Como se proteger?

Até os dias de hoje, é notável que a incidência da radiação ultravioleta está cada vez mais agressiva. Diante desse cenário, o ideal é que todos os fototipos estejam atentos e se protejam ao estarem expostos ao sol ou a lâmpadas que emitem esse tipo de radiação. 


Os grupos que possuem um risco maior, são os de fototipo I e II, isto significa que, são peles claras, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. 


Ou seja, ao estar exposto ao sol dentro de alambrado para quadra de futebol, por exemplo, é necessário ter cuidados, principalmente pessoas com essas características. 


Além desses fototipos, pessoas que possuem antecedentes familiares com histórico de tumores cutâneos, queimaduras solares e pintas também precisam ter cuidado e atenção redobrada. 


Para auxiliar nessa proteção, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda algumas medidas protetivas. São elas:


  • Usar óculos escuros;

  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares;

  • Evitar exposição solar;

  • Permanecer na sombra entre 10h e 16h;

  • Use filtros solares diariamente;

  • Observe regularmente a pele;

  • Passe em um dermatologista, ao menos, uma vez ao ano;

  • Mantenha bebês e crianças protegidas do sol.


No geral, trata-se de medidas de proteção que conseguem reduzir, drasticamente, as chances de sofrer algum dano causado pela radiação. 

Fotoproteção

Como já foi dito anteriormente, a exposição à radiação ultravioleta gera um efeito cumulativo e penetra profundamente na pele, sendo a única responsável por causar diversas modificações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas e rugas. 


Inclusive, é importante dizer que a exposição solar em excesso também pode provocar tumores não cancerosos ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma. 

Conclusão

Por fim, reforçamos que a grande maioria dos problemas de pele estão relacionados à exposição direta ao sol, portanto, todo cuidado é extremamente necessário. 


Se for sair ao ar livre, procure ficar na sombra, principalmente entre 10h e 16h, horários em que a radiação UVB é mais intensa. Use protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de 30 ou maior todos os dias. 


Além desses cuidados, atente-se às áreas expostas, cubra-as com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu. Para complementar a proteção, considere a ideia de utilizar óculos escuros. 


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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