O
Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) alerta que, sexta-feira,
dia 14 de outubro, haverá o segundo leilão de energia elétrica do
semestre, o Leilão de Energia Nova A-5. Na ocasião, os projetos
termelétricos a biogás e a carvão mineral nacional deixarão de disputar
diretamente com outros combustíveis, o que pode favorecer esses tipos de
usinas. A possibilidade de contratação de uma usina a carvão mineral causa preocupação, uma vez que esta modalidade de geração produz diversos impactos socioambientais.
Entre eles: - A
eficiência energética de termelétrica a carvão é baixa, ou seja, essas
usinas empregam maior quantidade de combustível (carvão) para gerar a
mesma quantidade de eletricidade que outra usina mais eficiente
produziria;
- Em
2020, 12 termelétricas brasileiras emitiram 55% dos gases de efeito
estufa (GEE) de todas as termelétricas conectadas ao SIN. Oito delas têm
o carvão mineral como combustível, segundo o estudo Inventário de Emissões Atmosféricas em Usinas Termelétricas, do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA);
- Além
de serem mais caras, as termelétricas a carvão emitem poluentes
prejudiciais à saúde e causadores de doenças respiratórias, além de
utilizar água para resfriar seu sistema, podendo gerar estresse hídrico
na região onde se localizam.
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