José Augusto Alves
O Tempo
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou que já haveria articulações para uma fusão do partido Novo com outra legenda. Isso porque a sigla perdeu votos em relação a 2018 e elegeu poucos deputados. Na Câmara Federal, caiu de oito para apenas três e não atingiu a cláusula de barreira – que determina aos partidos a eleição de pelo menos 11 deputados ou 2% dos votos válidos no país.
Em Minas, o Novo perdeu as duas cadeiras em Brasília e elegeu apenas dois na Assembleia Legislativa, mesmo sendo o partido do governador reeleito em primeiro turno.
QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA – Zema defendeu a fusão para que o partido sobreviva. “Eu considero que foi uma eleição excepcional aqui em Minas. Infelizmente, o Novo teve um grande recuo na Câmara Federal, de oito para três deputados. Pelo o que tenho acompanhado e conversado com nossos parlamentares, já estamos articulando uma possível fusão com outro partido para que nós tenhamos condições de atravessar esses próximos quatro anos, e sabemos que será um período difícil. O partido não alcançou a cláusula de barreira”, disse Zema ao site O Antagonista.
No entanto, Zema não falou qual seria a legenda que o partido Novo estaria articulando uma fusão. A reportagem tentou contato com a direção da sigla em Minas, mas ainda não obteve retorno.
DESIDRATAÇÃO – Conforme O Tempo mostrou nesta segunda-feira (10), o Partido Novo vive um processo de desidratação por ter perdido espaço nas eleições deste ano e corre o risco de ser extinto.
Fundado em 2015 como antítese no meio político, o partido viu sua votação minguar em quatro anos. Diversos fatores foram apontados como possíveis explicações, como se coligar com outras legendas, mudanças no discurso e a polarização.
Em Minas Gerais, por exemplo, Zema se coligou com várias legedas para buscar a reeleição.
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