Ex-senadora pode se filiar ao PSB para disputar a Vice-Presidência.
Para o presidente do PPS, desistência de Marina enfraquece a oposição.
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), classificou
neste sábado (5) de “grave equívoco” a decisão da ex-senadora Marina Silva de se filiar ao PSB para, eventualmente, disputar a Vice-Presidência da República ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Freire, que havia oferecido o PPS para Marina concorrer ao Palácio do
Planalto, manifestou sua posição crítica à aliança entre a ex-ministra e
Campos em uma reunião nesta manhã, em Brasília.
“Hoje, abdicar de uma candidatura no campo da oposição é um grave equívoco. Dissemos isso com todas as letras [a Marina]”, enfatizou Freire em entrevista coletiva na sede do PPS.
Marina irá anunciar o que irá fazer em 2014 em uma entrevista marcada para as 15h30, em um hotel da capital federal. No entanto, integrantes do PSB e da Rede Solidariedade já admitem o acordo fechado entre as duas legendas para a eleição do ano que vem. Segundo dirigentes das duas siglas, Marina estaria disposta a ingressar na corrida presidencial como vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos.
O PPS reforçou nesta sexta (4), um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o registro eleitoral à Rede Sustentabilidade, o convite feito há alguns meses para que Marina se filiasse ao partido para concorrer à sucessão da presidente Dilma Rousseff.
Marina respondeu ao convite na manhã deste sábado, em uma reunião de cerca de duas horas em um apartamento de Brasília. Além de Freire, participaram do encontro os deputados do PPS Rubens Bueno (PR), Arnaldo Jardim (SP), e Arnaldo Jordy (PA) e o ex-deputado Raul Jungmann (PE).
Na conversa, a ex-senadora comunicou à cúpula do PPS que havia dado sua palavra ao governador de Pernambuco de que iria aderir ao PSB. Freire, contudo, argumentou a Marina que considerava a decisão um erro, na medida em que sua saída da disputa presidencial "enfraqueceria" o campo oposicionista. "Nós dissemos que não era uma alternativa boa para a oposição, pois diminuiria o número de opções aos eleitores", ponderou Freire.
Na eleição de 2010, a ex-ministra obteve quase 20 milhões de votos. Pesquisas eleitorais recentes apontaram Marina como segunda colocada nas intenções de voto.
Mesmo com a sinalização de que a ex-ministra do Meio Ambiente deve se filiar ao PSB, Roberto Freire disse que não perdeu a esperança de que ela mude de ideia e anuncie nesta tarde sua ida para o PPS. Ele ressaltou que, apesar de não concordar com a opção de Marina, que sua legenda não descarta a possibilidade de, futuramente, vir a apoiar Eduardo Campos.
"Não posso admitir é que hoje a gente abdique dessa alternativa [candidatura de Marina Silva]. A sociedade não vai entender", analisou.
'Formação de coligação'
Por meio de nota, o PSB informou que o presidente da sigla, Eduardo Campos, e Marina Silva anunciarão na tarde deste sábado "a formação de coligação política e eleitoral para as eleições de 2014".
"Neste sábado, dia 5 de outubro, o Partido Socialista Brasileiro - PSB e a Rede Sustentabilidade anunciam a formação de coligação política e eleitoral para as eleições de 2014. O presidente Nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva, uma das fundadores da Rede, acompanhados de outras lideranças dos partidos, darão entrevista coletiva", afirma a nota.
“Hoje, abdicar de uma candidatura no campo da oposição é um grave equívoco. Dissemos isso com todas as letras [a Marina]”, enfatizou Freire em entrevista coletiva na sede do PPS.
Marina irá anunciar o que irá fazer em 2014 em uma entrevista marcada para as 15h30, em um hotel da capital federal. No entanto, integrantes do PSB e da Rede Solidariedade já admitem o acordo fechado entre as duas legendas para a eleição do ano que vem. Segundo dirigentes das duas siglas, Marina estaria disposta a ingressar na corrida presidencial como vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos.
O PPS reforçou nesta sexta (4), um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o registro eleitoral à Rede Sustentabilidade, o convite feito há alguns meses para que Marina se filiasse ao partido para concorrer à sucessão da presidente Dilma Rousseff.
Marina respondeu ao convite na manhã deste sábado, em uma reunião de cerca de duas horas em um apartamento de Brasília. Além de Freire, participaram do encontro os deputados do PPS Rubens Bueno (PR), Arnaldo Jardim (SP), e Arnaldo Jordy (PA) e o ex-deputado Raul Jungmann (PE).
Na conversa, a ex-senadora comunicou à cúpula do PPS que havia dado sua palavra ao governador de Pernambuco de que iria aderir ao PSB. Freire, contudo, argumentou a Marina que considerava a decisão um erro, na medida em que sua saída da disputa presidencial "enfraqueceria" o campo oposicionista. "Nós dissemos que não era uma alternativa boa para a oposição, pois diminuiria o número de opções aos eleitores", ponderou Freire.
Na eleição de 2010, a ex-ministra obteve quase 20 milhões de votos. Pesquisas eleitorais recentes apontaram Marina como segunda colocada nas intenções de voto.
Mesmo com a sinalização de que a ex-ministra do Meio Ambiente deve se filiar ao PSB, Roberto Freire disse que não perdeu a esperança de que ela mude de ideia e anuncie nesta tarde sua ida para o PPS. Ele ressaltou que, apesar de não concordar com a opção de Marina, que sua legenda não descarta a possibilidade de, futuramente, vir a apoiar Eduardo Campos.
"Não posso admitir é que hoje a gente abdique dessa alternativa [candidatura de Marina Silva]. A sociedade não vai entender", analisou.
'Formação de coligação'
Por meio de nota, o PSB informou que o presidente da sigla, Eduardo Campos, e Marina Silva anunciarão na tarde deste sábado "a formação de coligação política e eleitoral para as eleições de 2014".
"Neste sábado, dia 5 de outubro, o Partido Socialista Brasileiro - PSB e a Rede Sustentabilidade anunciam a formação de coligação política e eleitoral para as eleições de 2014. O presidente Nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva, uma das fundadores da Rede, acompanhados de outras lideranças dos partidos, darão entrevista coletiva", afirma a nota.
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