Acreano coleciona selos e moedas desde a década de 60

Primeiras moedas são de quando o Brasil ainda era império.
Selos e moedas contam um pouco da história do país e do mundo.

Do G1 AC

Colecionador tem mais de 500 selos (Foto: Reprodução TV Acre)

O extensionista rural Nilson Josuá é um apaixonado por selos e moedas que contam a história do Brasil e do mundo. São personalidades brasileiras e estrangeiras, além de pontos turísticos, figuras de animais e retratos do Descobrimento do Brasil. Tudo isso retratado em um pedaço de papel com menos de 5 centímetros.

São quase 200 moedas antigas, isso sem contar, as cédulas. Por meio delas, é possível acompanhar todos os processos de transição das moedas que circularam no país.
A coleção teve início na década de 60 e os primeiros exemplares foram retirados de simples cartas que a família e ele recebiam. "Começamos a colecionar ainda na infância. Naquela época não existia televisão e videogame, as crianças se ocupavam mais nessa área de cultura e os selos eram as grandes atrações do momento. Eles atraiam tanto pela beleza, como pela história. Você podia conhecer lugares que não conhecia", disse.

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São mais de 200 moedas que contam a história do Brasil (Foto: Reprodução TV Acre)

A mania de colecionar começou com o pai de Nilson. De acordo com ele, após a morte de seu pai, ele preferiu continuar com esse verdadeiro arquivo histórico. "Quando ele morreu, dividimos uma parte para meu irmão e outra para mim. A partir daí, fomos renovando, a medida que a cédula sai de circulação, puxamos um exemplar para perpetuar a coleção", ressalta.

Nilson herdou a coleção do pai
(Foto: Reprodução TV Acre)

Nilson já perdeu as contas de quantos selos tem em sua coleção, mas garante que ultrapassa 500. Os pequenos pedaços de papel estão separados por temas e devidamente plastificados em um álbum. Relíquias que ele guarda com muito carinho e cuidado.
Um colecionador fanático que muitas vezes, não satisfeito com a série simples, ainda comprava as comemorativas.
Ao ser questionado se sente ciúmes dessa coleção, ele garante que não passa de cuidado com algo que ele dedicou grande parte do seu tempo. "Na verdade, por ser uma coisa que você dedicou parte da sua vida, você tem cuidado", explica.

 As moedas apresentam tamanhos e materiais diferentes. As cinco mais antigas foram fabricadas quando o Brasil ainda era império, entre 1868 e 1870. O item mais recente, é a nota de R$ 1 que parou de circular no país em 2009.
Tradição
O hábito de colecionar parece ser de família. O filho do Nilson, o analista de sistemas Albert Josuá, garante que vai continuar o que seu avô começou. "É interessante, as notas têm dois aspectos diferentes: um é registrar a história, principalmente o que aconteceu no plano econômico e o outro é contar a história através das moedas", diz.
Colaborou Júnia Vasconcelos, da TV Acre.