Árvores não produziram como de costume, mas a qualidade é boa.
Preços se mantém estáveis e ajudam quem conseguiu colher.
Segundo a Emater, no município de Campo Azul, no norte de Minas, a expectativa é de que a produção de pequi este ano seja de 1125 toneladas, 40% a menos do que em 2012, quando o total chegou a 1875 toneladas.
Apesar da redução, a qualidade do fruto se manteve. Quando se anda pelas estradas rurais é fácil perceber o aroma forte do pequi, sinal de que bem próximo tem uma barraca de coleta. Uma delas está bastante cheia e tem caminhão a espera para levar a carga para o estado de Goiás.
Os agricultores estão recebendo cerca de R$ 10 pela caixa com 20 quilos de pequi. A renda por família chega a R$ 3 mil, uma ajuda importante depois de um período de forte seca.
A harmonia com o cerrado tem sido ainda mais incentivada. Um projeto da Embrapa, com apoio da Emater, está catalogando os pequizeiros de Campo Azul.
Em uma das fazendas da região, mais de 20 árvores receberam placas. “Aqui o cerrado está protegido”, conta Maria Raquel Lima, extensionista da Emater.
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