Cerca de três mil peças são produzidas por mês em Pimenta Bueno.
Artesãos do município estão entre 100 melhores do país.
Sob as mãos firmes de Raimundo Ramos Soares, artesão de 50 anos, que trabalha no ramo há 35 anos, a argila ganha forma. “Aprendi a técnica em Rio Branco (AC) e aperfeiçoei no Pará. Em Pimenta, em um só buraco cavado podemos encontrar até três tipos de argila diferentes”,conta o artesão que fabrica cerca de 150 vasos por semana em um ateliê no quintal da casa onde reside.
(Foto: Paula Casagrande/G1)
De acordo com Dalva Marciano de Souza, presidente da AAPB, cada artesão tem uma característica que o define. “Alguns fabricam menos, por exemplo, os que trabalham com peças mais elaboradas, e tem aqueles que fabricam em grande quantidade, como os que produzem vasos”, explica Dalva.
Dalva afirma que, por enquanto, o maior número de vendas é realizado em Rondônia. “O deslocamento de peças artesanais desse material é difícil. Ficaria muito caro fazer uma embalagem para proteger as peças de argila para não quebrar, o que encareceria o valor final. Esperamos algum dia poder suprir a necessidade de estados vizinhos”, finaliza.
As peças produzidas em Pimenta Bueno custam de R$ 5 a R$ 500.
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